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Mecanismos pedagógicos de desempenho do professor e desenvolvimento do aluno

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Querido leitor, saiba que você pode ser o melhor professor do mundo, mas, se o seu aluno não quiser aprender, ele não vai aprender. O principal trabalho do professor, acima de tudo, é despertar no aluno a necessidade de aprender. A motivação pertence ao aluno, mas o estímulo vem do professor.

A motivação é interna, o estímulo é externo. Descubra meios, exemplos, descubra o interesse de seus alunos e mostre como aquilo que você está ensinando é importante para que ele alcance aquilo que quer. Assim, os mecanismos pedagógicos são de suma importância para o êxito no desempenho do professor e, consequentemente, no desenvolvimento do aluno.

Na pós-modernidade, surgem novas abordagens vinculadas às competências (conhecimentos, habilidades e atitudes). O aluno tem sido levado a desenvolver a capacidade de identificar o problema e resolvê-lo, sem, contudo, o professor deixar de apresentar o conteúdo. Devemos avaliar o professor, pois a prática docente é o fator determinante para o sucesso ou o insucesso do aprendizado.

A exposição oral, quando não empregada adequadamente, leva o aluno a um retrocesso, como exemplo podemos citar aquele que lê o livro, apostila ou a revista e não se utiliza de nenhum recurso instrucional, contrariando a Didática Contemporânea, o que é frustrante para os alunos e para a coordenação pedagógica.

 Os avaliadores dos docentes deverão utilizar uma ferramenta chamada “folha de verificação de aulas”, como este modelo: Demonstra ter planejado a aula? Suas explicações são claras, e concatenadas? Varia a intensidade da voz? Movimenta-se durante as explicações? Gesticula de modo a reforçar a fala? Mantém contato visual com a turma? Fala com linguagem isenta de erros ou vícios? Incentiva a participação dos alunos? Faz a verificação de aprendizagem? Utiliza recursos instrucionais? Sente falta de alunos ausentes? Conhece os alunos pelos nomes? Organiza o tempo da aula, sem necessidade de acelerá-la? Ministra todo conteúdo proposto pelo currículo do curso?

Devemos ter a exata noção de que situações adversas, sejam elas individuais ou coletivas, funcionam como obstáculos, muros, ou seja, como barreiras  que impedem a eficiência e a eficácia destes mecanismos, vejamos:

Falta de Prioridade

O sucesso de qualquer empreendimento na área educacional carece de professores interessados, envolvidos e comprometidos. Esses professores não se satisfazem em ler a apostila ou o livro. Buscam, procuram, atualizam-se, dão o melhor de si. Como árvores de raízes profundas, não importa o “temporal”, ele jamais será derrubado.

Ênfase no empirismo

O conhecimento empírico é o que é baseado na prática. Ao longo da vida, aprendemos a fazer e a desenvolver várias coisas, que, apesar de apresentar resultados, não têm apoio científico e podem ser desmascaradas a qualquer momento por alguém que possua conhecimento formal.

Improvisação

Durante um dia de trabalho, situações inusitadas podem aparecer e teremos que utilizar o improviso para resolvê-las. Porém, quando entramos em uuma sala de aula, até as situações inusitadas devem ser previstas. Quem conhece o que fala, sabe aquilo que poderá surgir e que não está previsto em seu plano de aula. Dessa forma, jamais será pego de surpresa. Ensino eficiente e improvisação são coisas inconciliáveis.

Falta de organização

O Ensino será prejudicado se o professor não primar pela organização, seja ao preparar a sua aula, seja no momento de ministrá-la. Antes de começar sua aula, verifique seus recursos instrucionais, verifique se não existem erros no seu material didático, verifique em que parte da disciplina você se encontra, estude aquilo que irá ministrar e não chegue atrasado na sala de aula.

Falta de preparo

Nos tempos atuais, estar preparado é uma exigência feita a todos. Para assumir a função de professor ou conduzir reuniões. Para muitos, jogar futebol é lazer, divertimento. Porém para um jogador de futebol é preciso treinar e concentrar-se. O treinador traça estratégias para vencer o oponente. O preparo do professor envolve o aspecto intelectual e emocional; o professor também traça estratégias de ensino para que seu aluno tenha sucesso. Parte do que o professor ensina também é experiência pessoal de vida.

Falta de planejamento das aulas

Em geral, a falta de planejamento das aulas implica a falta de organização também, sobre o que já citamos. Aulas mal preparadas e, principalmente, não preparadas, levarão o professor a perder o controle das próprias atividades e gerarão desinteresse, desatenção, desânimo e evasão. Alguns professores não conseguem sustentar um tema durante 50 minutos, porque não prepararam material suficiente, porque seu ritmo foi inadequado. Para outros, o tempo nunca é suficiente, são lentos demais, monótonos e desinteressantes. Bem, diante dessas perspectivas apresentadas, devemos estimular o aperfeiçoamento profissional dos docentes, contribuindo para o desenvolvimento do aluno, ou seja, o professor motivado potencializa suas competências pedagógicas. Como efeito imediato, o aluno desenvolve-se de maneira extraordinária, evidenciando-se em uma melhora significativa no aprendizado, na integração com os demais colegas e, sobretudo, em sua igreja, e estende-se a seus lares.

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