Menu

Conhecimento de Deus

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no facebook
Compartilhar no email

Introdução

No Éden, se buscou o conhecimento de maneira errada, porque nenhum conhecimento verdadeiro se adquire pela desobediência de Deus, e o gosto amargo do fruto daquela Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ainda está em nossos lábios, e agora que conhecemos o bem nesta vida, ele é transitória, porque o mal suplanta, e o mal que conhecemos é suficientemente forte para nos fazer prostrar, como um desespero, nem o bem que conhecemos traz algum conforto, a Queda é proposta pela busca errada do conhecimento, não que Deus quisesse o homem na ignorância, só que o conhecimento que Adão e Eva adquiriram é um de morte, e não de vida, sendo Deus não apenas a Fonte da Vida, mas do verdadeiro conhecimento, que não pode estar fora dele, é o grande erro do primeiro casal, que perpassou para as outras gerações.

Por que buscar conhecimento fora de Deus? Sendo Deus Sábio? Lembre-se que Ele é o Conselheiro de Maravilhas (Is 9.6d). Não basta comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, sem provar o fruto da Árvore da Vida, porque não conhecimento sem vida é uma morte em vida, na vida natural, e na eliminação da vida espiritual. O autor sagrado da Epístola aos Hebreus nos diz: “mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal” (Hb 5.14). Perceba que o alimento sólido é a Palavra de Deus, veja o contexto (vv.12-13), que deveriam ser mestres ou instruídos na Palavra e não eram, por isso, ainda se alimentavam de leite, ou seja, eram lactentes[1], e demonstra uma falta de crescimento na vida dos leitores da carta, ou a comunidade para qual o autor escreveu, pelo menos, em parte deles. Agora, vejamos o que a Palavra de Deus nos ensina sobre o conhecimento de Deus, a partir de dois versículos do Antigo Testamento (slide 2-3):

“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).E também: “então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3)[2].

A falta de investimento em estudo, gera a ignorância, a ausência do conhecimento é a raiz dos muitos males, decorrentes desta ausência, que chamaremos de ignorância, Deus é contrário à ignorância, porque, traz o mal sobre a própria pessoa, inclusive, na Lei existia sacrifícios por pecados cometidos por ignorância (Lc 4.1), é claro que não sabemos e nunca saberemos tudo, como disse o apóstolo Paulo: “porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos” (1Co 13.9). Nisto, sempre podemos ignorar algo, por diversas razões. Já que nunca conheceremos na plenitude o que estudarmos, analisarmos ou convivermos, somente em parte, até que o perfeito (Cristo) nos leve à perfeição, que já começou em nós, pelo novo nascimento, pela implantação da mente divina em nós (1Co 2.16d), e pela transformação processual até a estatura ou altura, ou seja, a maturidade semelhante à de Cristo (Ef 4.13). Pelo que, muitos ignoram os dons (1Co 12.1), tanto quanto um estilo de vida que desagrada a Deus (1Co 10.1). Outros ignoram o sentido da comunicação (1Co 14.11), e ainda pior ignoram a autoridade espiritual (1Co 14.38), e muitas outras pessoas ignoram os tempos (2Pe 3.8). Portanto, cristãos que são instruídos na Palavra de Deus são mais úteis para o Senhor do que os que são ignorantes na Escritura, no mundo de Deus, não é que a educação seja tudo, só que, como conheceremos a Deus? Deus não é promotor da ignorância, pelo contrário, Deus é a fonte de todo o conhecimento, já que tudo que existe se origina em Deus, até mesmo as ciências deveriam nos levar a Deus, porque, primeiramente a razão é parte do próprio Deus, não é sem motivo que Cristo é chamado de Lógos, ou seja, o Verbo ou a Palavra, ou se pudermos conceituar ao invés de definir, também é a Razão.

O zelo sem conhecimento leva ao fanatismo, como é o caso de Paulo e muitos outros judeus do século I, que, tinham zelo, mas sem conhecimento, a acabaram por matar o Cristo, ou perseguir a Igreja de Deus, perceba o que o apóstolo Paulo disse a respeito da maioria dos judeus: “porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento” (Rm 10.2), além disso: “segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3.6). e também: “na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais” (Gl 1.14).

Então, compreenda que, não é que o zelo seja ruim, absolutamente não! Mas que seja o zelo pelo conhecimento de Deus. Deste modo, que o cristão zeloso aprofunde o seu conhecimento de Deus, a fim de que, o sirva melhor. Algumas perguntas são necessárias para a obtenção do conhecimento de Deus, como vemos a seguir:

• Como obter conhecimento?

• Como posso conhecer a Deus?

• Qual é o resultado de conhecer a Deus?

1. Como obter conhecimento?

Existem inúmeros tipos de conhecimento, e também, muitos que estão com o conhecimento no subconsciente, isto é, sabem algo, mas não sabem ensinar o que sabem, consequentemente pensar o que se sabe ajuda a colocar este conhecimento no consciente, é como um iceberg, a maior parte está submersa, no subconsciente pode existir um conhecimento específico. Só existe duas formas de se conhecer a Deus, quer seja pela revelação pessoal (At 9.1-9), ou pelas Escrituras Sagradas (Sl 1.2), já que a razão falha em conhecer a Deus, “para que eles fiquem inescusáveis…Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” (Rm 1.20b-21a). Como eles conheceram a Deus e não o exaltaram como Deus? A sequência diz que a razão e a natureza desmontariam Deus, que por eles, estarem obscurecidos, sequer o viram ou o perceberam. John Wesley[3] certa vez disse uma verdade em quatro perspectivas que convergem novamente em uma:

• Sabemos demasiadamente pouco de Deus

• Não estamos familiarizados com a criação e nem com a de providência

• Não somos capazes de saber nada a mais sobre a graça divina, e sem a graça nada sabemos.

• Aprendemos lições valiosas com a profunda consciência da ignorância de cada um de nós.

E nós também, exceto se a nossa razão for iluminada pelo Espírito Santo, conforme Paulo disse aos efésios: “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação…Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.17-18). Então, a iluminação do Espírito Santo nos olhos do entendimento, que é a percepção ou discernimento da mente.

O que os efésios precisam? Eles precisam de:

• Conhecimento

• Espírito de sabedoria e,

• Revelação

Qual seria o resultado disto?

• Saber o teor da esperança

• Distinguir a vocação individual

• Riquezas da glória

Da mesma forma, aos colossenses Paulo orou: “por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual….Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1.9-10). A oração paulina pelos colossenses, que como ele mesmo disse, que não cessou de orar pelos cristãos de Colossos e desejar que eles fossem cheios, completos e repletos. O que os colossense precisam? Eles precisam de:

• Conhecimento da vontade divina,

• Toda a sabedoria e,

• Inteligência espiritual

Qual seria o resultado disto?

• Agradar a Deus

• Frutificar na vida cristã

• Crescimento no conhecimento de Deus.

2. Como posso conhecer a Deus?

Como posso conhecer ou ter conhecimento de Deus? Para que se conheça alguém, é preciso seguir etapas deste conhecimento, primeiro é ver, ver implica em percepção da pessoa, por isso, para conhecer a Deus é necessário vê-lo, por meio, de duas formas:

a) A Inteligência ou razão

b) A Revelação

A inteligência humana é uma dádiva divina, e justamente por este motivo, a mesma razão deveria me levar a Deus, mesmo que fosse pela casualidade (causas ou efeitos e seus resultados), as leis da natureza são as causas que nos levaria até Deus, já que Deus é inteligente em Si mesmo. Como a ignorância prevaleceu sobre a razão, ou seja, o pecado, em decorrência disto, a razão se torna obscurecida, e Deus precisa se revelar para que o ser humano pudesse conhecê-lo. A revelação é a fonte do conhecimento de Deus para nós. Igualmente, se o esforço humano não alcança Deus, pela razão que é parte da inteligência, assim, a revelação é um ato livre de Deus, Deus quis se revelar por causa do amor ao homem caído.

Depois, de ver é preciso conviver para que o conhecimento seja ampliado, o que implica em intimidade com alguém, ou no mínimo, o que poderíamos compreender como coexistência ou coabitação, deste modo, o verbo hebraico yādaʻ traz essas ideias[4], e muito mais, em Gn 4.1: “e Adão conheceu a sua mulher”, o que quer dizer que a conheceu pela experiência sexual, por sua vez, em Êx 1.8 nos diz que: “e levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”. O novo faraó não soube ou não quis saber o que José tinha feito, isto é, ignorava todos os benefícios que José concedera aos egípcios. A Ignorância é uma ingratidão, tanto para com os homens quanto para com Deus. O que seria atribuir a bênção divina ao próprio esforço ou a outrem que seja Deus.

Ao longo da história humana, o tema do “conflito entre razão e fé” foi atribuído ao período medieval, quando os seguidores do cristianismo enfrentaram os seus moralistas, adversários gregos e romanos, tentando impor as suas opiniões às pessoas, assim, para visualizar o mundo natural ou o universo como a fonte da lei, ordem e harmonia, os pensadores entendem que o ser humano também é parte de uma disposição definitiva ou melhor, de uma organização definida, e sem a qual, este ser humano não pode se identificar e por intermédio da razão (lógos) obtém tal identificação. Já para os cristãos, a verdade da revelação é a fonte de compreensão da humanidade, e a sua origem e resultado está em Deus, a parte que lhe cabe é obedecer a Aliança.

O profeta Oseias nos ensina a conhecer a Deus, e o motivo que nos leva a conhecê-lo, vejamos os textos que ele proclamou sobre o conhecimento de Deus: “porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocausto” (Os 6.6). Se para conhecer uma pessoa é preciso conviver com ela, com Deus não é diferente, já que Deus é uma Pessoa, podemos conhecê-lo pela imagem e semelhança dele em nós (Gn 1.26-27), e também, pelo exatamente oposto dele em nós, esta ideia é derivada das reflexões de Calvino[5]:

Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina.

Também, quanto mais perto de Deus, mais irei conhecê-lo, como diz o profeta Oseias: “então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”. (Os 6.3). Entendendo o versículo:

a) v. 6a: então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR

b) v 6b: a sua saída,

c) v.6c como a alva, é certa

d) v.6c: e ele a nós virá como a chuva,

e) v.6d: como chuva serôdia que rega a terra

3. Qual é o resultado de ter conhecimento de Deus?

O resultado do conhecimento de Deus, do Seu mundo, da Sua graça e dons só podem nos fazer melhores, porque, este conhecimento nos aperfeiçoará para servimos a Deus com excelência. O Senhor Jesus na oração sacerdotal em Jo 17, nos ensinou sobre o conhecimento de Deus, tanto dele, que o conhecia antes que o mundo existisse, e retornaria para Sua glória anterior (Jo 17.5). E Cristo nos diz o resultado do conhecimento, a saber: “Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste…. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.2-3). Se fosse apenas pela citação de João, saberíamos que resulta em vida, não uma vida qualquer, contudo, uma vida eterna! Além do mais, o conhecimento deve provocar em cada um de nós, o saber, o sabor e o sentido:

a) O saber:

• O conhecimento deve o saber pela observação (Sl 19.1)

• O conhecimento deve o saber pela experiência (Jó 42.5).

• O conhecimento deve o saber pela percepção ().

b) O sabor:

• O conhecimento deve provocar sabor de mel (Pv 16.24).

• O conhecimento deve provocar sabor de pão e vinho (Pv 9.5)[6].

• O conhecimento deve provocar sabor de alimento bem temperado (Is 25.6).

c) O sentido:

• O conhecimento provoca sentido para a vida (Jo 17.2-3).

• O conhecimento provoca sentido de comunhão com Deus (Cl 1.9-10).

• O conhecimento provoca sentido de herança (Fp 3.8).

Segundo Richard Baxter[7], o conhecimento de Deus é:

1) Um estilo de vida, que é a vida espiritual, como um princípio.

2) Este conhecimento é como exercício é a vida espiritual como uma ocupação ou serviço sagrado que oferecemos a Deus.

3) É um conhecimento em perfeição, em todos os seus efeitos, que é a vida eterna, que já temos em nós, no nosso interior, que sinaliza a plena felicidade.

4. Os perigos da ignorância

Ao falar em ignorância, sabemos que ela se trata de um desconhecimento, o que implica em não conhecer algo ou alguém, só que existem dois tipos de ignorância, O primeiro tipo é quando não sabemos que não sabemos ou simplesmente temos um desconhecimento generalizado, isto é uma grande ignorância. O segundo tipo é quando percebemos a nossa ignorância. E percebendo-a, admitimos que existe ignorância em nós. Como existe o conhecimento explicito e o implícito ou tácito, da mesma maneira a ignorância.

Igualmente, existe uma diferença entre o termo ignorância, que é ação de ignorar, de modo que, geralmente é pelo desconhecimento, pela negligência, ou simplesmente por desconhecer, já necedade[8], que é a característica do néscio ou estulto, assume o papel de que não se deixa admoestar e nem deseja aprender algo. Como diria o salmista: “disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem” (Sl 14.1). Vejamos que nem mesmo querem tentar conhecer a Deus, só pensam consigo mesmo, aumentando a sua necedade ou ignorância invencível, é invencível ao ser humano, mas não é para Deus, que pode vencer a ignorância pela Sua Palavra. Quais são os perigos da ignorância? É uma resposta complexa, porém, é possível responder. Vejamos na tabela a seguir:

A ignorância em relação ao conhecimento de Deus, traz terríveis resultados sobre a face da terra que afeta a todos, sem distinção, veja o que o profeta Oseias disse:

“ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus” (Os 4.1).

De acordo com Os 4.1, a ausência do conhecimento de Deus traz, ira divina ou contenda, mentira, maldade e ignorância. Por sua vez, em outra parte do seu livro, Oseias diz:

“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).

Os resultados de se desprezar o conhecimento, o que trouxe sobre o povo de Israel, ou o Reino do Norte, a destruição, porque faltou o conhecimento de Deus, quando era para se tê-lo naquele reino, por mais que houvesse a ruptura do Reino em dois (1Rs 11.), o ciclo de Elias e Eliseu, foram repletos de milagres, mas, lembrando que o milagre é uma experiencia de quem o recebe, muitos viram os milagres e não se converteram, tal qual, na época de Cristo, que fez os sinais e nem mesmo o Seu povo se converteu, com algumas exceções, que podemos ver nas narrativas evangélicas. Observem o que novamente o profeta Oseias diz: “porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocausto” (Os 6.6).

• Porque eu quero a misericórdia

• e NÃO [quero] o sacrifício

• e [quero] o conhecimento de Deus

• ao invés dos holocaustos

Considerações Finais

Não precisamos de um conhecimento fora de Deus, mesmo que estudemos as disciplinas universitárias, em todos os lugares, por toda parte, o conhecimento verdadeiro só pode vir de Deus, porque o Diabo só tem a paternidade da mentira (Jo 8.44). E que de hoje em diante, busquemos conhecer a Deus, já que “o conhecimento é poder” (Thomas Hobbes), se o conhecimento humano é poderoso, quanto mais o conhecimento de Deus, este é tão onipotente quanto o próprio Deus, porque é originário nele, onipotente contra a nossa ignorância, e tudo que nos afasta de Deus.

Conheçamos agora a Deus, por meio de Cristo, com a ajuda do Espírito Santo, e continuemos a conhecê-lo mais e mais, em uma gradação, brilhando no conhecimento, brilhando, até ser claridade plena[9], só a luz divina pode iluminar os nossos olhos, outrora cegados pela ignorância, porque a luz celestial cega, de fato, os ignorantes, como foi com Saulo, para que a luz do Evangelho da glória de Cristo, que o deus deste tempo havia obscurecido (2Co 4.4), porque a face de Cristo resplandece o conhecimento divino (2Co 4.6), contemplemos o Seu rosto, como os três apóstolos no Monte, e no caminho de Damasco (Mt 17.1-8; At 9.1-9). Prossigamos neste conhecimento de Deus, até a perfeição de um novo corpo, porque a nova mentalidade já está em nós, o Diabo busca disseminar a ignorância, e Deus compartilhar o conhecimento.

Esta é uma reprodução autorizada pelo autor. Extraída da publicação original “Conhecimento de Deus” – Conferência IEBN.


[1] Lactante é quem produz leite, ou seja, a mãe que amamenta e lactente é quem se alimenta de leite.

[2] Todas as citações bíblicas são ACF (Almeida Corrigida e Fiel), salvo, quando for citada a outra versão.

[3] Foi proferido em 1784 nem Bristol, de fato, um sermão intitulado: The Imperfection Of Human Knowledge ( A Imperfeição do Conhecimento Humano), Sermão no. 69.

[4] Que vem a palavra conhecimento

[5] CALVINO, J., Institutas, I.I.1. (Vol I, cap.1. tópico 1). As Institutas ou Tratado da Religião Cristã, p.47.

[6] Abraão recebe o pão e vinho de Melquisedeque (Gn 14.18); Jesus nos deu o pão e vinho, como alimento que é Santa Ceia (Mt).

[7] BAXTER, R. Conhecendo a Deus, Goiânia: Penkal, 2021.

[8] Aquele que é néscio no sentido de que é tolo, ímpio, ignorante e simples no contexto bíblico.

[9] Esta frase é uma paráfrase de Pv 4.18.

Publicações Relacionadas

Teologia
Pr.Junior Ribeiro

HERMENÊUTICA APOCALÍPTICA

Série de estudos sobre o Apocalipse para auxiliar professores e estudantes. Parte II – . Reinterpretação do comentário sobre o Apocalipse Comentadores críticos históricos identificaram

Leia mais
Teologia
Pr.Junior Ribeiro

INTRODUÇÃO TEOLÓGICA

Recentemente, o método narratológico tem sido aplicado ao Apocalipse, levando à análise deste como uma obra literária ou um drama, comparável a uma peça teatral.

Leia mais

Outras Publicações

Devocional
Paulo Maskote

Pausa na enxada

A vida de Noé é só mais uma, dentre tantas, que me faz pensar nos critérios de seleção do Céu…  Quem poderia imaginar que as

Leia mais
Our Faith
Verônica de Souza

What do you prioritize?

But seek first his kingdom and his righteousness, and all these things will be given to you as well. Matthew 6:33 NIV It’s hard for

Leia mais