O rei Balaque, movido pela certeza de que poderia alterar o curso da história do povo de Israel envia mensageiros até um profeta chamado Balaão, que logo mais foi reprovado por Deus, a fim de que ele pudesse amaldiçoá-los.
O rei pensava que Balaão tinha o poder de “bater o martelo” e decretar o final do povo de Israel, “Por que sei que a quem você abençoar será abençoado, e a quem amaldiçoar, será amaldiçoado” (Nm 22:6). Mas a resposta de Deus a Balaão é contrária à expectativa do rei: “Não vá com eles, nem amaldiçoe o povo; porque É povo abençoado” (Nm 22:12).
Deus diz “É”. Isso significa que Deus já havia estabelecido aquilo que o povo de Israel era, antes do rei Balaque querer estabelecer as suas próprias vontades. Em outras palavras, Deus estava dizendo : “O povo de Israel não é resultado daquilo que o rei Balaque quer determinar e você Balaão, não tem poder para alterar aquilo que já estabeleci. Pois quem estabelece algo ou não, sou Eu.” Nada que o rei Balaque quisesse alterar poderia passar por cima da palavra que Deus já havia estabelecido.
Ao seguirmos a trajetória que o céu traçou para nós, estaremos sujeitos aos ataques de alguns “Balaques” que podem surgir. Eles estarão arrumando meios para nos parar e se posicionando em prontidão para concretizar sobre nós aquilo que pensam em suas mentes.
Diante deles devemos nos lembrar que estamos debaixo de um decreto proferido pelo próprio Deus de que somos abençoados. Para sonhar, para planejar, para chegar… Nós somos! E isso basta para frustrar qualquer plano terreno contra nós.
Os “Balaques” que surgem tentando amaldiçoar os nossos objetivos não conhecem o Deus que nos abençoou para chegarmos até aqui. Eles não podem nos tirar do caminho que Deus já abriu. Nós somos aquilo que Deus já determinou e jamais nos tornaremos naquilo em que querem nos alterar.