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Carta a Barnabé

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A Barnabé, filho da consolação

Graças e paz.

Gostaria de começar te contando o quanto você foi importante pra que hoje nós estivéssemos aqui. Sim, sua integridade e sua insistência em estender a mão aos ‘renegados’ como Saulo e João Marcos rendeu dois grandes autores das Sagradas Escrituras. Basicamente tudo que sabemos sobre a salvação pela graça e a justificação pela fé, vem dos escritos de Paulo. Sim, é isso mesmo. As cartas que ele enviava às igrejas que vocês fundaram chegaram até nós e continuam nos guiando até hoje. Quanto a Marcos, foi ele quem escreveu o primeiro livro que fala sobre a vida de Jesus. Valeu a pena não desistir dele, viu. Aliás, preciso te contar que ele e Paulo fizeram as pazes. Deu certo a sua estratégia de deixar Paulo seguir viagem; ele já estava pronto. Marcos precisava mais de você naquela hora. 

As pessoas admiram muito o apostolado de Paulo – eu também admiro. Mas confesso que quando quero imitar alguém, é em você que eu penso. Se não fosse você trazer Paulo pela mão quando todos tinham medo dele, talvez não fôssemos os mesmos hoje. Todo mundo duvidou da conversão dele, mas você não. Sem titubear, foi lá e estendeu a mão quando ele precisou, sempre trazendo pra perto aquele que um dia seria seu grande companheiro de viagem, na terra, no mar e na vida.

Eu sei que você não faz nada esperando reconhecimento, porque é daqueles que não trocam uma recompensa do céu por um aplauso da terra. Você entendeu quando Jesus disse que não buscava a glória de homens, não foi? Seu altruísmo, sua preocupação com o outro, sua perseverança em investir em quem você sabe que valeria à pena, continuam inspirando os cristãos até hoje e são grandes ensinamentos sobre como ser um verdadeiro seguidor de Jesus. 

Eu queria ter sido sua aluna em Antioquia, você devia ser um baita professor! Espero um dia ter a mesma credibilidade que você tinha e o mesmo senso de responsabilidade com a obra de Deus e com o próximo. Aliás, você era especialista nisso né, em cuidar do outro, em fazer discípulos, sempre oferecendo uma outra chance a quem quer tentar de novo e precisa recomeçar.

Barnabé, quando eu crescer, eu quero ser igual a você!

Obrigada por tudo o que você fez em prol do Evangelho. Sou fruto do seu trabalho. 

A gente se encontra na eternidade 

Afetuosamente,

Adriana

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