Em todo o tempo a Bíblia nos incentiva a buscar conhecimento. Clamar por inteligência, gritar por entendimento e buscar a sabedoria faz parte do caminho que conduz essa busca. Depois de percorrer esse trajeto, nos é garantida a promessa de que entenderemos o temor do Senhor e chegaremos ao conhecimento de Deus. E é justamente esse o conhecimento que mais importa: o conhecimento de Deus. E por mais que O conheçamos, sempre estaremos prosseguindo em conhecê-lo; não podemos alcançá-lo em sua grandeza e poder. Mas seguimos firmes na esperança de que um dia, O conheceremos assim como somos conhecidos, e de que assim como Ele é, nós o veremos.
Esse é o desejo que deve arder no nosso coração: conhecer a Deus. A falta de conhecimento levou o povo escolhido à destruição. A Bíblia não diz que eles tiveram falta de fé, de amor ou de esperança. O que faltou foi conhecimento e isso os levou à ruína.
Foi exatamente uma proposta por conhecimento que seduziu a mulher no jardim: ‘Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, sereis igual a Ele’ – disse a serpente.
– Igual a Deus? Como?
– Conhecedores do bem e do mal. Vocês se igualarão a Deus pelo conhecimento.
Eva acreditou e isso foi a nossa ruína.
Mas a maravilha da graça, é que pelo mesmo caminho por onde chegamos a ruína ou a separação do Criador, por esse mesmo caminho, nos é oferecida a reconciliação e a libertação: ‘E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’. Cristo, a verdade que liberta, anulou a mentira da serpente e abriu o caminho de restauração e reconciliação entre o homem e seu criador. E esse caminho passa pelo conhecimento.
Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; conheçamos a verdade que liberta; busquemos a inteligência, a sabedoria e o entendimento que levam ao conhecimento.
“A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento”.
Pv 4.7