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Precisamos Falar sobre Barbie

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O filme Barbie foi lançado recentemente e foi sem dúvida, um dos maiores sucessos de marketing e de bilheteria. Em apenas 3 semanas o lançamento bateu a marca de 1 bilhão em dólares em bilheteria mundial.

Além de sucesso comercial, o filme após o seu lançamento levantou muitas discussões. Ele não tem indicação livre e definitivamente não é um filme feito para crianças, apesar de ser baseado na boneca mais famosa do mundo.

Farei aqui uma análise do filme, partindo de uma visão bíblica, tendo por objetivo principal mostrar de que forma o pensamento feminista e de gênero modela as questões apresentadas na narrativa alegoricamente. Há no enredo, algo sendo dito muito além do literal, um significado escondido por trás do enredo, que é a mensagem real que o autor quis passar. E já adianto: este artigo está repleto de spoilers. Mas encare isso como um bom antídoto.

Já nos primeiros minutos de filme, a boneca é apresentada como uma representação de mulher que libertou as meninas de brincarem apenas com bonecas que representavam bebês, remetendo a um período em que não era permitido que mulheres se tornassem algo além de esposas, cuidadoras de um lar e mães. No filme isso é representado com uma cena onde pequenas menininhas, em um ambiente deserto, com roupas sem cor, ao som da trilha sonora do filme “Uma Odisséia no Espaço”, em sua icônica cena inicial na qual o surgimento do homem é retratado a partir de um primata que aprende a usar um osso como instrumento, modificando seus hábitos e sua organização social se tornando assim um humano. No filme Barbie essa representação é usada, só que se trata de meninas brincando de bonecas como se fossem bebês, mas que, diante da imagem “magnífica” daquela boneca enorme, “empoderada”, simplesmente quebravam a cabeça de suas bonecas “bebês” , assim como o primata fazia no filme de referência, e por fim, lançava a boneca/bebê fora, retratando ludicamente o surgimento de um novo modelo de mulher, o início de uma nova era, em que as mulheres foram libertas de suas responsabilidades junto às suas famílias.

“Desde o início dos tempos, desde a primeira pequena menina que existiu, existiam bonecas, mas as bonecas eram sempre e para sempre bonecas bebês, até…” até a chegada do modelo de boneca que rompeu com o padrão social conservador e cristão feminino e apresentava um mundo novo, feminista, onde “você pode ser o que quiser ser”.

Todo o filme gira em torno de questões de gênero.

A boneca é apresentada como uma influência que abriu um universo de possibilidades para as mulheres que antes não existia. Ela é uma boneca que tem o próprio dinheiro, o próprio carro, a própria casa a própria carreira. E, se a Barbie podia, as mulheres também podiam ser tudo que quisessem também.

O filme já inicia sugerindo a insuficiência da ampliação de oportunidades promovidas pelo empoderamento feminista, da qual, Barbie foi um ícone.

“A Barbie criou um mundo perfeito para as mulheres”

A boneca Barbie vive na Barbielândia, um lugar onde tudo é perfeito, as mulheres ocupam todos os lugares de poder e relevância, sejam profissionais ou sociais. Os homens tem um papel apenas coadjuvante. O Ken por exemplo só é visto quando a Barbie se refere a ele. “Nós criamos um mundo de mulheres poderosas”. Barbie tem uma vida “perfeita”.

Porém esse mundo perfeito, de “plástico”, começa a ruir quando a Barbie começa a ter pensamentos estranhos à toda leveza e diversão, refletindo sobre a finitude, sobre a morte, e, a partir daí o filme começa a retratar várias cenas em que o “mundo perfeito” da Barbie começa a dar defeito, sendo o pior deles o fato de que ela literalmente coloca “os pés no chão”. O pé de boneca que era sempre inclinado como se estivesse de salto, fica “chato”, não mais como o de uma boneca, mas como de uma humana.

Ela descobre então que só voltará para seu mundo perfeito quando encontrar no mundo real a humana que está brincando com ela e que vinha tendo aqueles pensamentos estranhos.

Quando a Barbie chega no mundo real começa então a lidar com problemas do cotidiano de uma mulher comum: assédio, objetificação, o estranhamento com as roupas, e por aí vai. Enquanto a Barbie se sente cada vez mais desconfortável, o Ken, que veio junto com ela, fica cada vez mais entusiasmado em um mundo onde ele é visto e respeitado, independente da Barbie, o doce sabor do patriarcado.

A boneca finalmente se encontra com a menina que brincava com ela, mas ao invés de uma criança se depara com uma adolescente já completamente avessa e crítica ao padrão feminino “estereotipado” (é assim que a Barbie se autodenomina “Barbie estereotipada”). A adolescente já rejeita completamente a boneca, e chega a chamá-la de fascista. “Você atrasou o movimento feminista em 50 anos”.

A boneca entra em crise e decide procurar a empresa que a fabrica para ajudá-la, a Mattel, mas qual não é sua surpresa quando descobre que na empresa que criou a Barbielândia, todos os altos executivos são homens. “Posso conhecer a mulher no comando?” Mais uma concepção/crítica alinhada à cosmovisão feminista: a história da mulher é uma história escrita por homens feita para homens. No filme os altos executivos da Mattel salientam que são abertos às questões de gênero apenas no discurso: “Somos uma empresa de mulheres”, “Eu sou filho de uma mulher” mas, no fim, são apenas os homens que ocupam os lugares de poder. Uma clara critica ao fato de que, no mundo real, as conquistas feministas não mudaram essa realidade e o patriarcado permanece.

Os executivos da Matel ficam felizes em consertar o mundo da Barbie, e para isso, basta ela entrar na caixa. “Entre na caixa e tudo volta a ser como antes”. Era tudo que a Barbie queria. A boneca alerta que o Ken ainda estava perdido no mundo real: “O Ken não é uma preocupação pra gente”. A Barbie fica feliz, mas, quando entra na caixa percebe que está sendo presa e decide fugir.

“Entra logo nessa caixa, Jezabel”, é uma das frases ditas pelo executivo já impaciente com a demora da Barbie em voltar para a caixa. Uma clara referência ao cristianismo, que no fim, é o grande alvo de desconstrução, como identificarei até o fim deste artigo.

Segundo Simone de Beauvoir, a sociedade é inteiramente masculina e patriarcal. E é essa sociedade que define que a mulher, dentro deste meio social, é um corpo condicionado; sem qualquer tipo de ação autônoma. Para ela é essa estrutura social que legitima a opressão de homens sobre mulheres, e o principal instrumento para isso é o papel social esperado da mulher.

A Barbie foge e durante sua fuga encontra finalmente uma mulher: em uma das salas escondida, tranquilamente tomando o seu chá em um ambiente como se fosse de uma casa antiga. Essa mulher antiga não revela sua identidade e lhe ajuda a fugir. Mais tarde retornaremos à ela.

Durante sua fuga a boneca é ajudada pela mãe da menina adolescente que a reconhece e a ajuda, porque na verdade era ela a “dona” da boneca que estava tendo estranhos pensamentos e que tinha trazido prejuízos a Barbielandia.

A mãe vê nessa “aventura” uma alternativa à vida que leva: segundo suas próprias palavras ela é: “uma mãe chata, que tem um trabalho chato e uma filha que a odeia”. Perfeita definição para a geração de mulheres sobrecarregadas que tem filhas adolescentes na atualidade.

Elas retornam então ao mundo da Barbie para tentar “consertar” as coisas mas qual não é a surpresa ao descobrirem que o Ken voltou antes e transformou a Barbielandia em um paraíso do patriarcado. Finalmente o momento auge da “disputa de classes”.

As Barbies antes profissionais que ocupavam altos cargos, estão todas agora vestidinhas de empregada, mimando os Kens e trazendo cervejinha para eles. Quando questionadas elas dizem que é muito melhor viver assim, porque eles cuidavam das decisões, o que era muito cansativo para elas.

Qualquer mulher que concorde em ser mulher, segundo Monique Witting, está assumindo como natural uma condição que é apenas histórica, e contribui com a perpetuação do sistema opressor.

Mary Wollstonecraft já escrevia em 1792 no livro “Reivindicação dos Direitos da Mulher”, obra que é considerada uma das peças que inauguraram a literatura feminista seu profundo desprezo pelas mulheres que aceitavam a liderança masculina, bem como até suas gentilezas.

“Lamento que as mulheres sejam sistematicamente degradadas por receberem as atenções triviais, que os homens pensam ser viril dispensar ao sexo feminino, quando, na verdade, estão insultuosamente apoiando a sua própria superioridade. Tão ridículas, de fato, me parecem essas atitudes que mal consigo me conter, quando vejo um homem começar com ávida e séria solicitude, a levantar o lenço, ou fechar uma porta, quando a “dama” poderia ter feito sozinha, se só tivesse dado um passo ou dois.”

Voltando ao filme, as bonecas começam então, de uma maneira lúdica, o que seria uma “revolução feminista” para recuperarem o poder na Barbielândia. Elas descobrem que as bonecas despertam do “transe”, da “programação” do “patriarcado”, quando são expostas à um discurso que revela a incoerência entre a imagem que as mulheres tentam projetar ( basicamente exigências, padrões sociais em relação a mulher), e quem de fato são. Elas usam o termo: dissonância cognitiva para se referir a estratégia utilizada.  Dissonância cognitiva é um termo que se refere ao mal estar quando existe uma incoerência entre o que uma pessoa diz ou pensa (crenças, valores, princípios) e o que a pessoa realmente pratica.

Essa foi a estratégia semelhante usada por Betty Friedan, em seu livro a Mística Feminina, lançado em 1963 (pouco tempo depois do lançamento da boneca Barbie) para mostrar a discrepância entre a realidade da vida de mulheres brancas burguesas e a imagem à qual tentavam se adequar: (que refletia o padrão social da época: esposa, mãe e dona de casa), o que era justamente chamada de Mística Feminina: a ideia de que a natureza feminina estaria ligada ao papel desempenhado pela mulher junto à sua família.

Segundo Betty Friedan isso impedia as mulheres de desenvolverem plenamente seu potencial. Isso geraria um “problema sem nome”, tornando a vida das mulheres tediosas e essa insatisfação delegaria a mulher uma existência superficial, consumista, fútil, dedicada ao lar. A crítica à família é feita por meio de uma visão pessimista e difamatória dos papéis que a mulher desempenha na família. Segundo Betty Friedan, o lar não passava de um confortável campo de concentração.

“As donas de casa são desmioladas e sedentas por coisas e não por pessoas. O trabalho doméstico ajusta-se na perfeição as mentes débeis das moças. Isso prende o seu desenvolvimento no nível infantil, pouco menos que uma identidade pessoal, com uma inevitável fraca consciência de quem é.”

Betty Friedan. Mistica Feminina

“Não será mais virtude para a mulher ser escrava da casa. Além da dona da casa haverá também o dono casa”. Betty Friedan

Não por acaso, ludicamente, o filme expõe esse momento com o discurso que expõe a “dissonância cognitiva” de uma maneira que as mulheres do nosso tempo vão entender, já que o valor associado a mulher na família já não é mais uma questão, inclusive entre muitas mulheres cristãs, visto que deixou de ser algo celebrado socialmente.

Na sequência do filme, as bonecas/mulheres se unem para agora, destruírem os homens, colocando-os uns contra os outros, fazendo-os acreditarem que elas são frágeis, usando estereótipos de feminilidade associados a fraqueza e debilidade, enquanto simultaneamente focam em exaltar o ego deles para na sequência, rejeitá-los.

Isso deflagra uma guerra entre os homens e a sua autodestruição, uma crítica ao que é visto popularmente como feminismo “radical” associado pelo “senso comum”, ao termo femismo. Femismo não existe. O que existe são vertentes diferentes de feminismo. Porém naturalmente, isso conta com a ignorância generalizada acerca da ideologia feminista.

Quando finalmente a Barbie e as mulheres vencem, a Barbie não fica feliz em ver o Ken triste, ainda que ele “tenha tomado a casa dela”, “feito a cabeça das suas amigas”, e feito dela nada mais que a sua “namorada casual de longo prazo a distância sem compromisso” (algo bem presente na realidade da mulher atual que ainda busca um relacionamento heterossexual). Apesar de terem restaurado o “cérebro” das bonecas e sua autonomia, a Barbie não fica feliz com a destruição dos homens. Começa então a lição de moral feminista do filme.

“Eu não sei quem eu sou sem você” “Eu só existo quando você olha pra mim”, diz o Ken. “Você tem que descobrir quem você é sem mim, talvez, tudo que você acreditava que definia você, não é você”. Responde uma Barbie estereotipada a um Ken arrasado pelo tombamento do patriarcado. “Nós só brigamos porque não sabíamos quem éramos”. E assim, bem ludicamente e sem que você se dê conta, a violência entre homens e mulheres é justificada pela heteronormatividade.

O filme agora avança para aquilo que é desde o início, dentro da ideologia que sustenta o pensamento feminista o objetivo: a desconstrução da heterossexualidade: a relação binária homem x mulher que sustenta a família.

Uma vez que a desconstrução de papéis já foi feita, essa é uma sociedade pronta para avançar sobre as questões de desconstrução mais amplas: as que envolvem gênero.

O filme faz então, uma defesa da “liberdade”, mas agora uma liberdade para ser o que se quiser ser: ser uma barbie comum, ser uma mãe que é presidente, ou uma mulher presidente, ou ser “só” mãe…

E a partir daí de maneira poética, lúdica e disfarçada é apresentado o conceito de liberdade “existencialista”, base filosófica do pensamento feminista de Simone de Beavouir.

O que a Barbie quer? Voltar a ser uma boneca? Ela não sabe mais quem é.

Eis que surge então aquela senhorinha do filme que no momento que a Barbie estava tentando escapar da “Matel” deu fuga a ela. A “criadora” da boneca Barbie. Afinal, quem melhor que a “criadora” para dar sentido, identidade à boneca que não sabe mais quem é. Afinal, para o que ela foi criada?

“Eu criei você para não ter um final”, diz a personagem que representa a criadora da boneca, Ruth Handler.

Barbie pede para sua criadora um destino, algo para o qual ela tenha sido criada para ser, mas sua criadora diz que não a fez para um destino, mas para a liberdade. A cena é retratada em uma sala toda branca, como uma tela branca a ser “desenhada”. Uma liberdade existencialista.

“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre.”

Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir bebe do existencialismo de Jean Paul Sartre, seu parceiro sexual. Sobre esse casal promíscuo e os frutos práticos de sua maneira de pensar caberia outro artigo só para isso.

Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição!

Salmos 1:6

Para o existencialismo, tudo que existe, existe porque alguém criou. E quem o criou deu a ele uma finalidade a priori para sua vida. Exceto o homem. Segundo o existencialismo, o homem não tem um Criador. Ele portanto é livre para se auto definir. Ou dito de outra forma: o ponto central do pensamento existencialista é que a existência precede a essência, definindo que não existe uma natureza humana, tampouco determinações anteriores à existência.

Partindo desse pressuposto, de que não existe Deus, nem um criador, muito menos que o homem é feito a imagem e semelhança desse Deus, Simone conclui:

“Não se nasce mulher, torna-se”

A mulher não teria um destino biológico, mas ela seria formada dentro de uma cultura que define qual o seu papel no seio da sociedade. Neste contexto, as mulheres, durante muito tempo, ficaram APRISIONADAS ao papel de mãe e esposa,

Segundo a filósofa, essa arquitetura foi construída e sustentada pelos próprios homens, para oprimir as mulheres, e isso é a fonte de toda desigualdade entre homens e mulheres.

Ao som da música de Billie Eilish: “What was I made for?”, traduzindo “Para que eu fui criada?”, Barbie vive sua crise de identidade, vejamos a tradução da letra:

Eu costumava flutuar, agora só caio
Eu costumava saber, mas agora não tenho certeza
Para que fui criada
Passeando de carro, eu era um ideal
Parecia tão viva, no fim das contas, não sou real
Só algo pelo qual você pagou

Para que fui criada?
Porque eu, eu
Eu não sei como me sentir
Mas quero tentar
Eu não sei como me sentir
Mas um dia talvez eu saiba

Um dia talvez eu saiba
Quando isso acabou? Todo o prazer
Estou triste de novo, não conte para o meu namorado
Não foi para isso que ele foi criado

Para que fui criada?

No filme, a boneca decide esse dilema se tornando definitivamente humana, com todos os desconfortos associados, inclusive assumindo as rotinas comuns do dia a dia de uma mulher: indo ao ginecologista. Antes ela era um brinquedo. As roupas rosas e vibrantes dão lugar a tons neutros. Agora ela é uma mulher humana, não mais a boneca Barbie.

No mundo real essa liberdade existencialista, que nega a realidade de um criador e um propósito, numa geração pós revolução sexual, fruto de famílias desestruturadas e disfuncionais, que é também uma geração sem gênero e sem identidade, e que, para se autodefinir tem usado uma infinidade de gêneros, que ecoam no mínimo, uma confusão.

Uma geração que tem rejeitado tanto a Palavra quanto os propósitos de um Criador. Uma geração sem Pai. Sem a autoridade do Pai, que no fim das contas é o significado da palavra patriarcado.

Esse anseio por essa liberdade que nega um criador habitou primeiro em satanás. Criado para ser lúcifer, anjo de luz, por sua rebeldia, se tornou satanás, o adversário.

Gênero não binário é um termo guarda-chuva que abarca toda sorte de criatividade humana no que diz respeito a maneira de se identificar:

São exemplos de gêneros não binários:

Celestariane: Alguém cujo gênero é uma combinação de jupariane, lunetiane e mercuriane. Alguém que é celestariane pode mudar entre os três gêneros e/ou sentir diferentes quantidades dos três de tempos em tempos.

Netuniane: Alguém não-binárie cujo gênero é ligado ao vácuo e flutua com leve energia celestial masculina.

Schrodingênero: Alguém que sente ter e não ter certo gênero ao mesmo tempo. Alternativamente, um gênero que é vários gêneros ao mesmo tempo.

Ambonec: Um gênero que é homem e mulher, mas que, ao mesmo tempo, não é nenhum dos dois.

As teorias sobre gênero são fruto da terceira onda feminista.

Mas obviamente, tudo isso aparece no filme de maneira sutil, lúdica, quase inofensiva, e o seu propósito é cumprido com sucesso: furar a bolha e atingir em cheio a mulher heterossexual feliz em sua condição de mulher, ignorante sobre a filosofia feminista bem como seus desdobramentos e despertá-la para a crítica feminista atualizada.

Infelizmente essa é uma geração de mulheres cristãs muito pouco familiarizadas com o conceito de liberdade cristã e bíblica: uma liberdade em relação ao pecado e em última instância de si mesmo a fim de sermos livres para cumprir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Mas o que se vê fartamente é a presença de um cristianismo superficial e utilitarista, sem espiritualidade real, e mulheres tanto solteiras quanto casadas que vivem de se esforçar para se adequar a um padrão social. Não compreendem a vida como uma jornada de dedicação pessoal e progressiva à intimidade com Deus a fim de serem libertas de tudo que as impedem de ser tudo aquilo que foram criadas para serem (libertas do medo, das expectativas sociais, da ansiedade, da necessidade de agradar a todos, de serem boazinhas), e assim, acabam sendo infelizmente um terreno fértil para essa mentira com cara de conto de fadas.

Deus não vai mudar seus princípios por causa da difamação feminista/satânica que tem empoderado a mulher para se emancipar dos papéis que Deus nos deu.

Satanás continuará se aproveitando da cegueira das famílias acerca dos princípios estabelecidos por Deus para a edificação da família.

Feminismo é sobre valores. Aqueles que vamos acumulando ao longo de nossas vidas, que influenciam nossas escolhas e fundamentam nossas condutas. O cristianismo também. Ou o seu cristianismo acaba com o seu feminismo ou o seu feminismo tornará seu cristianismo infrutífero. Os 2 são incompatíveis.

Mas eles não me ouviram nem me deram atenção. Antes, seguiram o raciocínio rebelde dos seus corações maus. Andaram para trás e não para a frente.

Jeremias 7:24

Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.

2Corintios 10.5

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