Provérbios 31:23 diz: Seu marido é respeitado na porta da cidade, onde se senta com as demais autoridades.
Somente era possível esse homem ser respeitado na porta da cidade porque ele era respeitado da porta de casa para dentro também.
A mulher virtuosa era forte o suficiente para auxiliar o seu marido, dedicando sua vida a promove-lo e não se sentir diminuída por isso.
Ela é uma ezer, uma auxiliadora, e não sente pena de si mesma, nem fica ressentida pela honra que seu marido recebe. Quando ele é honrado, ela se sente honrada também.
Débora era esposa de Lapidote. Jael era esposa de Heber, um queneu.
Quando Débora se “levanta como mãe em Israel”, não foi em uma atitude de disputa ou rivalidade com Baraque. Ela não toma o lugar de Baraque na guerra contra o exército liderado por Sísera, mas se posiciona como uma incentivadora, uma encorajadora, uma auxiliadora para Baraque.
Deus compartilhou com as mulheres algo que é particular Dele. Deus também é ezer! Ezer é ser um forte auxílio, socorro.
Salmos 33. 20 diz: Nossa esperança está no Senhor; ele é nosso auxílio e nosso escudo.
A palavra aqui traduzida como auxílio, no original é ezer, a mesma palavra utilizada em Gênesis para se referir ao propósito de Deus ao criar a mulher: ser uma ezer para o homem.
Salmos 115:9 diz: Ó Israel, confie no Senhor; ele é seu auxílio e seu escudo!
Mais uma vez, Deus referindo-se a si mesmo como Ezer do seu povo. Tanto homens quanto mulheres foram feitos à imagem e semelhança de Deus.
Deus criou na família uma força de cooperação entre os sexos, e não de rivalidade. É uma força que depende da Unidade. Nenhum reino dividido contra si subsiste. A casa dividida contra si mesma também não prospera.
A mulher guardiã sabe que foi criada por Deus para ser uma ezer. E é uma ezer que ele vai usar. Não somos fracas quando vivemos o propósito para o qual fomos criadas. Nós mulheres, somos o forte socorro que Deus vai usar para promover os assuntos de interesse do seu Reino.
Essa mulher não estava competindo com o seu marido. Ela sabia seu valor. Ela conhecia seu propósito. Sua mente estava alinhada com suas ações e o respeito ao seu marido, a honra que ele recebia às portas da cidade não a fazia se sentir ameaçada.