“E ordenaram ao povo dizendo: Quando virdes a arca da Aliança do Senhor, vosso Deus, e que os levitas sacerdotes a levam, partirei vós também do vosso lugar e a seguirei. Contudo, haja distância de cerca de dois mil côvados entre vós e ela. Não vos achegueis a ela, para que conheçais o caminho pelo qual haveis de ir, visto que, por tal caminho, nunca passastes antes.” (Js 3:2-4)
As ordens dos oficiais de Israel a todo o povo para a travessia do Rio Jordão foram claras: eles deveriam seguir a arca da aliança assim que a vissem sendo levada pelos levitas sacerdotes. Porém, deveria haver uma certa distância entre o povo e a arca. Isso significava que a arca da aliança iria à frente deles, guiando o povo para que eles pudessem vir logo atrás. Sabemos que a arca da aliança representava a presença de Deus no meio do povo no Antigo Testamento. Esse direcionamento fez com que o povo entendesse que eles deveriam deixar Deus ir na frente em forma de dependência Dele.
O mesmo direcionamento ainda está de pé hoje. Assim como o povo seguia a arca para realizar a travessia do Rio Jordão a fim de chegar ao outro lado, nós também devemos colocar Deus na frente de nossas vidas para sabermos como prosseguir até os lugares que Ele quer nos levar. Deus é o dono dos caminhos e conhece aqueles que nós ainda nem pisamos. Isso significa que os caminhos que para nós são novos, já receberam a visita de Deus há muito tempo, pois foi Ele mesmo quem os abriu e traçou.
Ao colocarmos Deus na frente de tudo em nossas vidas, estamos dizendo que confiamos em sua presença para nos guiar pois acreditamos que Ele nos fará chegar ao lugar que prometeu. O nosso papel é seguir a arca, pois com Deus nos guiando, a chegada é garantida.
Que possamos sair da frente da arca, esse lugar de independência em que seguimos os nossos próprios caminhos, e passemos a nos posicionar atrás dela, esse lugar de dependência em que os caminhos Dele prevalecem. Precisamos entender essa ordem se quisermos chegar às novas terras que o Céu preparou para cada um de nós.