“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos”.
Sl 19.1
A Palavra de Deus nos mostra os céus estrelados, como prova de sua existência e perfeição e uma sublime exibição de sua grandeza e poder. E agora, na proporção das descobertas realizadas pela astronomia, podemos ver que isso não é só a poesia. É ciência.
A teoria do Big Bang é baseada no pressuposto de que o universo está em expansão. Assim, num raciocínio simples e racional, quanto mais voltarmos ao passado, menor ele será. Então, se voltarmos no tempo em que se acredita ser a idade do universo, chegamos a um ponto pequeno de energia praticamente infinita, que ao explodir, expandiu e criou todo o universo conhecido, ou seja, galáxias, estrelas, planetas e asteroides.
Baseado nessa observação, foram criadas teorias e equações que mostram um modelo para explicar como o universo surgiu e como ele está hoje. As imagens geradas pelos potentes telescópios distribuídos na face da terra e outros enviados ao espaço, como o Hubble, que foi substituído em 2021 pelo James Webb, muitas vezes confirmam ou sugerem pequenos ajustes nesses modelos. Em 2023, porém, o telescópio Webb, em sua mais recente descoberta, revelou seis galáxias massivas que existiram entre 500 milhões e 700 milhões de anos após o Big Bang. E o que isso implica nos modelos atuais? Tudo muda!
Esta descoberta está derrubando completamente as teorias existentes sobre as origens das galáxias, de acordo com um novo estudo publicado em fevereiro na revista Nature, umas das maiores revistas científicas do mundo. As imagens mostram que tais objetos são muito mais massivos do que se esperava. O modelo atual previa encontrar nessa região do Universo apenas galáxias pequenas, jovens e bebês neste momento, mas descobriram galáxias tão maduras quanto a nossa.
A revelação de que a formação massiva de galáxias começou extremamente cedo na história do universo derruba completamente o que se pensa ser a “ciência estabelecida”. Classificaram inclusive tais objetos como ‘disjuntores do universo’, porque realmente quebram as teorias vigentes. O famoso astrofísico Michio Kaku assume que os modelos estavam errados e que tais galáxias não deveriam estar lá! “Todos os livros-texto sobre o Universo precisam ser reescritos!”, afirma.
A quantidade de massa observada é 100 vezes maior do que se pensava e não há tempo para que essas novas galáxias visualizadas pelo Webb fossem formadas após o Big Bang! As galáxias são tão massivas que entram em conflito com 99% dos modelos que representam as primeiras galáxias do universo, o que significa que os cientistas precisam repensar como as galáxias se formaram e evoluíram.
Então, em palavras simples, o universo parece ter a mesma idade em toda a sua extensão, como se tivesse sido criado de uma vez. Mas isso os modelos atuais não preveem. Por isso o modelo que se encaixa às melhores observações astronômicas é:
“Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas; foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas faltará.” Isaías 40:26