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Política do cancelamento: uma das doenças da década?

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A política do cancelamento gira em torno de você tentar calar o outro por pensar ou agir de modo diferente do seu. O tema em questão tomou uma grande proporção no Brasil, em 2021. Por meio de um Reality Show, a população que acompanha e não acompanha o programa, pôde ver: pessoas humilhando a outra pelo jeito de ser; pessoas atuando para chamar a atenção do público para pautas ideológicas; pessoas perdendo a identidade, ou melhor, mostrando que nunca tiveram identidade; pessoas psico e emocionalmente frágeis. Pessoas se auto cancelando. Pessoas doentes.

Diante dessas breves características citadas, vê-se, fora da casa ‘mais vigiada do Brasil’, muitos revoltados com as atitudes dos participantes. Já dizendo que tais cancelamentos não deveriam ocorrer, que deveria ter mais transparência, bem como empatia – e não tiro o direito, levando em consideração o baixo nível de princípios já mencionados – e que, por isso, estão cancelados aqui fora também.

No entanto, é importante atentar-se para algo: Muitos dos que julgam como errada a atitude de cancelamento entre os participantes, cancelam aqui fora ao deparar-se com pessoas que pensam diferente. Isso provém desde o famoso Youtuber conhecido por ‘colorir o cabelo’, passando por aluno militante de faculdade pública, um parente, dentre outros. Assim, vê-se que há um alto nível de hipocrisia dentre o povo brasileiro onde se reclama das atitudes de outrem, mas não tem o caráter e a sensibilidade para obter um olhar crítico para as suas. As pessoas estão doentes.

Ao olhar para Jesus, tem-se posicionamentos completamente diferentes. O Abba sabia que Ele era o Filho de Deus, ou seja, tinha sua identidade fixa. Tal identidade moldou todo o seu jeito de ser enquanto 100% homem e 100% Deus. Quando questionado pelos doutores da lei, Ele debatia em alto nível e deixava todos perplexos com sua inteligência; mas, mesmo assim, Ele sabia ouvir. O Filho Deus vivo não foi chamado para cancelar ninguém, e por mais motivos que tivesse para fazer isso, apenas fazia a vontade do Pai que o enviou, pois foi para isto que Ele veio na terra, como diz em João 6:38. Jesus, também, em toda sua trajetória aqui na terra, mostrou controle emocional e psicológico diante das aflições que, sim, Ele tinha que passar enquanto homem na terra.

Portanto,  ao analisar um Reality Show para ter uma maior perspectiva de quem é o ser humano, e ao olhar para a Bíblia Sagrada, vê-se que a humanidade precisa de Jesus. Precisa mais do que os cristãos têm em mente. Isso porque toda crítica é válida, mas nem todo modo de expor é. Toda crítica é válida, mas apenas se a pessoa tiver moral para fazê-la. E, sim, essa perspectiva também é válida para alguns cristãos que, muitas vezes, estão tão preocupados em cancelar o próximo que se esquecem de fazer sua parte enquanto cidadão do céu em passagem pela terra. Assim, que os cristãos não sejam nem canceladores, nem pessoas que têm ideologias do mundo como base. Mas, sim, que o respaldo de conduta possa ser sempre a Palavra, possa ser sempre Jesus.

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