Jeremias, Daniel e Ezequiel… eles me ensinam que o Céu sabe realizar uma sinfonia dando a cada instrumento a sua importância sem que o outro se sinta menor…
A lição ensinada na Casa do Oleiro, é diferente da experiência de profetizar a um Vale de ossos secos. Daniel tem sua influência dentro do Palácio, mas foi Ezequiel quem estava na beira do rio Quebar vendo o céu se abrir. Jeremias conheceu a dor de ser jogado no poço, e equívoco seria achar que o conforto que Daniel vivia, lhe pouparia de ser jogado numa cova de leões.
O que quero dizer com isso?
Tão importante quanto se ter uma mensagem, é saber o tempo dela ser dita, o público escolhido pelo céu, e o lugar onde ela fará sentido. Deixe Daniel no Palácio, Ezequiel no meio dos cativos, e Jeremias em Jerusalém. Um “Assim diz o Senhor” não é do tipo de coisa que se “panfleta”. Isso torna uma voz profética, em uma voz patética. O ruído dos ossos não era pra ser ouvido no palácio. A revelação do que a mão misteriosa escreveu na parede do palácio não faria sentido sendo escrito no que sobrara dos muros de Jerusalém.
O Céu poupou um Daniel na Babilônia do arranhão dos leões, em contrapartida permitiu a Jeremias em Jerusalém quase morrer nas mãos de quem deveria protegê-lo.
Muitas vezes o tipo de mensagem que você carrega, determina o tipo de dores a que você será submetido. Mas não se esqueça… Sempre haverá um tesouro na dor que o Céu permite passarmos. Quando o Céu não nos poupa de uma dor, é porque geralmente, ela será nossa graduação!