Não havia como evitar a tragédia da sexta-feira! O Getsêmani, a Cruz, a Coroa, tudo aquilo não poderia ser evitado. Jesus morreu! O que tinham agora era um corpo que precisava de um sepulcro – e lá o puseram!
Ah, que sexta! Para alguns, um daqueles dias pra nunca mais se lembrar! Quanta dor! Quanta injustiça! Como sobreviver a essa perda? Como reclinar a cabeça e esperar amanhecer um novo dia? O que esperar do sábado?
Amanhece o sábado, e com ele a tentativa dos discípulos de reorganizar a vida, os sonhos, os rumos, a história. Chorar os choros que pudessem! Lamentar A grande “perda”: Jesus estava morto! A alegria se foi, a esperança no sepulcro e o luto livremente andando pelas ruas frias de Jerusalém. Um pesadelo sem fim? Aquilo tudo foi real? Que sábado tenebroso…
Anoitece o sábado e chega o domingo! Alguém não sabe, mas o luto que andava livremente por Jerusalém perde o rumo, aliás, mais que o rumo, ele perde a razão de existir. Enquanto Jerusalém dorme, a pedra do sepulcro é removida e a Ressurreição acontece! Sim! A alegria renasce dizendo-nos que o domingo reserva surpresas que a dor da sexta-feira desconhece! Os sábados dirão pra nós: – Adapte toda sua vida a essa dor, a essas tragédias, a essas injustiças, a essas perdas, a isso e aquilo! Mas hei, “Peralá”, o domingo chegou! Quem o impedirá?
Quem sabe você está vivendo seus dias de “sexta-feira” – dor, tristeza, injustiça, perda… Ou quem sabe você vive seus dias de “sábado” – não houve como evitar “a sexta” e agora pensa em como administrar a sua vida depois do que a “sexta” causou.
Mas celebre! Celebre, porque o domingo vai chegar! Jesus aparecerá triunfante na manhã de seu domingo silenciando todo choro, todo luto, toda dor e te dando motivos para sorrir e entender que tudo fazia parte de um plano do Céu e que Deus sempre esteve no controle de tudo!