Todos temos à nossa disposição a arma do SILÊNCIO – difícil é saber quando usá-la e o calibre certo.
O tempo tem me feito lamentar menos por queima de cartuchos e aprendido a silenciar-me bem mais – não disse omitir-me, e sim, silenciar-me!
Se pronunciar pra quem já tem uma opinião formada? “Realfabetizar” quem já fez uma leitura equivocada de você? Explicar uma situação pra quem simplesmente vai virar as costas e dizer: “Não acredito em nada do que ouvi!” ? Poupe o tesouro que há nas suas palavras diante dos que não sabem reconhecer o valor delas.
O silêncio resolve mais rápido o combate ou debate. Quem paga na mesma moeda uma injúria, empata o jogo. É perda de tempo discutir com um tolo – quem assiste a cena não sabe diferenciar quem é quem.
Jesus no auge do seu propósito nunca esteve tão calado! Grite, defenda-se! Diz que é inocente! Acaba com isso! Se poupe! Desce da Cruz! Quem te ama está sofrendo por isso! E ele lá… calado e rendendo-se ao propósito de Deus.
Quem já soube que o Domingo vem depois da Sexta aprendeu a vencer calado. A ressurreição responderá a tudo e a todos. A resposta virá depois desse Calvário, mas essa é uma realidade a ser esperada enquanto o sangue escorre pelo madeiro. Imagino a cena de Jesus pegando fôlego para emitir um som… Imagine a expectativa??? Ele vai falar! Ele vai gritar! E de repente: PERDOA-LHES, PAI!
Derramar AMOR sobre os algozes enquanto a lança perfura seu lado e a coroa de espinhos lhe ferem a cabeça? SIM! Essa é uma das lições que aprendo quando vou à Cruz: Vença CALADO!
Quem poupa palavras, poupa arrependimentos.
Silencie.