A prática de sacrifícios de bebês já acompanha a humanidade há um bom tempo, estando presente nas mais variadas culturas e sociedades. Bebês foram sacrificados na Antiguidade. Na pós-modernidade, infelizmente, não é diferente; a primordial distinção cinge-se quanto a motivação; no passado: glorificar falsos deuses, agora, o próprio eu. Tudo em prol da liberdade sexual.
“Meu corpo, minhas regras” dizem as feministas. “Seus corpos, suas regras” dizem os militantes e os juízes que deveriam defender o direito inalienável da vida (art. 5° da Constituição Federal). Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o termo aborto refere-se à interrupção da gestação, com a extração ou expulsão do embrião de até 500 gramas antes do período perinatal (que data entre 22° semana completa e os sete dias completos após o nascimento).
Na Bíblia, em Salmos 139:13 está escrito: “Tu formaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe.” Deus conhece a cada um de nós, mesmo antes de termos nascido, portanto, sob o prisma teológico, o abortamento produzido nunca será um direito humano, sempre será um crime contra DEUS! Não só contra o PAI celeste, o próprio Código Penal em seu art. 124 descreve a ilicitude de tal ato.
O embrião, é assim manifestado como um ser humano dotado de direitos inalienáveis, no qual incide o direito da vida. E a mulher – também dotada de direitos inalienáveis – será julgada como alguém que possui domínio pleno no uso de suas faculdades mentais. Portanto, capacitada não apenas de direitos, mas também – e principalmente de deveres.
O “direito” que as militantes pleiteiam sobre seus corpos, mediante a forma inescrupulosa da luta pela legalização do aborto, nada mais é do que legitimar assassinatos, fazendo com que o Estado entre em contradição com sua principal função, motivo de sua criação, ser guardião e defensor dos direitos inalienáveis, naturais e sagrados; sendo o principal deles – o direito à VIDA!
O argumento pífio de “meu corpo, minhas regras” tem como objetivo introjetar na sociedade um comportamento de promiscuidade, não admitindo a responsabilidade pela vida que poderá surgir, fruto daquela relação sexual. No art. 4 da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, lemos que: “A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique ao próximo.” Então, pergunto a você: o que é o embrião em formação no ventre materno? O que é o feto que respira à medida que sua mãe respira? O que é o bebê que se alimenta à medida que sua mãe se alimenta? O que é o embrião que cresce à medida que a vida pulsa em sua mãe? Quem está no ventre não é o próximo? O feto que ali se encontra é o próximo e não deve ser relegado.
O direito à vida, a inviolabilidade da pessoa humana e a proteção legal do indivíduo são marcos civilizatórios. Não vamos assistir calados a cultura da morte endossar o aborto como liberdade sexual, liberdade de escolha ou “empoderamento feminino”. Não vamos permitir que celebrem o assassinato de seres humanos inocentes. Não vamos aceitar que a nossa civilização, permeada pela influência da cultura judaico-cristã, seja transformada em um governo decaído, onde o prazer, a luxúria e o poder estão norteando o rumo da nação. Lutemos!