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Alegria Inesgotável

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Já vimos que quem permanece na presença de Deus não anda de cabeça baixa, resmungando, ainda que enfrente adversidades, pois Deus lhe dá uma alegria inesgotável, sobrenatural, que não depende das circunstâncias que vivem.

Davi disse: Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho (Salmo 4.7).

Sabe por que Davi disse isto? Porque quando ele reinava sobre Israel, Deus abençoou a nação sobremaneira, e houve fartura de vinho e trigo. O rei se alegrou com a bênção material, mas enfatizou que a sua alegria por estar na presença do Senhor superava qualquer outra satisfação por ser abençoado materialmente ou por ver seus sonhos realizados.

Em outras palavras, Davi disse: “Deus, essa alegria que flui no meu coração pela Tua presença em mim é muito maior do que qualquer outra relacionada à realização de minhas expectativas”. Quando você se alegra por ter ganhado um carro, ter sido aprovado em um concurso público, admitido em um bom emprego, comprado uma casa, por seu filho ter sido aprovado em uma prova difícil ou conquistado qualquer coisa neste mundo, lembre-se de que esta alegria está relacionada à realização de suas expectativas. Mas a abundante alegria que vem da presença de Deus em nossa vida supera qualquer outra.

A alegria proveniente de Deus é sobrenatural! Por isso, quando estava preso, Paulo escreveu uma carta em que pôde dizer: Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos (Filipenses 4.4).

O apóstolo não falou aos filipenses para se regozijarem porque o imperador romano construiria casas populares para todos os cristãos ou porque cancelaria todas as dívidas deles e todos os impostos da Igreja. Paulo também não recomendou que os filipenses se regozijassem no Senhor por causa dos bens adquiridos nesta vida. O apóstolo sabia que a alegria do Senhor é sobrenatural, e não depende do nosso estado emocional e das circunstâncias da vida — se estamos com ou sem dinheiro, se somos ricos ou pobres, se moramos em um casebre ou em uma mansão. Em vez disso, Paulo disse: Estai assim firmes no Senhor, amados[…] Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez vos digo: regozijai-vos (Filipenses 4.1,4).

A alegria de Deus em nosso coração não depende de dinheiro, de casa própria, de carro novo, de emprego, de concurso público, de estar ou não casado e de outras circunstâncias. A alegria de que Davi e Paulo falaram flui do coração de Deus para o nosso coração por intermédio do Espírito Santo, que está dentro de nós em todos os momentos, e enche a nossa vida de amor, de paz, de realização.

Apresentando o brilho da graça

Eu não me esqueço de que, quando eu era criança, meus pais sempre recebiam a visita de uma senhora em nossa casa. Ela aparentava ter mais de 80 anos. Tinha os cabelos grisalhos, mas o brilho da graça de Deus estava sobre ela, pois irradiava uma alegria contagiante, e expressava a sua grande satisfação por estar na presença do Senhor. Mesmo sem motivo aparente, no momento da oração, ela falava em línguas, dava glórias a Deus, e isto me deixava impressionado.

Um certo dia, perguntei ao meu pai, o pastor Gilberto Malafaia: “Essa irmã é rica? Ela tem muitos bens?”. Meu pai respondeu: “Não, meu filho, ela é uma senhora muito pobre, muito pobre mesmo… mora em uma favela em Jacarepaguá (bairro do Rio de Janeiro)… A alegria que ela sente é uma dádiva de Deus, que supera a posse de riquezas e de qualquer bem material”.

Alegria que desce do céu

A alegria de Deus é aquela que desce do céu, e inunda o nosso coração, fazendo-nos vibrar.

Se você está triste, abra a porta do seu coração para a alegria do céu entrar. Deus quer tirar de você a tristeza e alegrá-lo em nome de Jesus Cristo! Rejeite a angústia! Deixe-se inundar pela alegria do Senhor! Renove o seu espírito! Aqueça o seu coração com as chamas do Espírito Santo! O Senhor está lhe fazendo promessas. Por intermédio deste livro, Ele está dizendo: “Meu servo, eu alegrarei a sua vida” A alegria que o Senhor lhe promete é a mesma que fez os primeiros cristãos falarem em línguas, permanecerem juntos alimentando-se, orando e louvando a Deus com prazer e singeleza de coração (Atos 2.46), a despeito das perseguições e das represálias que a Igreja primitiva sofreu.

A alegria que o Senhor lhe promete é a mesma que Paulo sentia e levava-o a fazer a obra de Deus, a despeito do apedrejamento que sofreu em Antioquia da Pisídia (Atos 13.50-52). É a mesma que Paulo e Silas sentiram, quando oraram e louvaram a Deus, estando confinados num cárcere interior, depois de serem açoitados e terem as suas roupas rasgadas em público (Atos 16.22-24).

Imagine o diálogo deles na prisão, se não tivessem a alegria do Senhor.

Silas: “Paulo, você está vivo?”

Paulo: “Estou! E você?”

Silas: “Eu também. Mas em que ‘furada’ você me colocou, hein!”

Paulo: “Eu não. Você me acompanhou nesta viagem porque quis!”

Silas: “Não, foi você que me colocou nesta furada, e o pior, companheiro, é que acho que Deus abandonou a gente!”

Contudo, em vez de queixarem-se daquela situação e de deixarem-se levar pelo medo e a tristeza, Paulo e Silas disseram: “Vamos cantar!” Eles tinham a alegria que vem de Deus para o nosso coração. Em meio à dor e à adversidade, Deus deu alegria a Seus servos! E, por causa da atitude de fé e de gratidão dos dois, eles foram milagrosamente libertos da prisão por Deus (Atos 16.26).

*Este texto é parte da obra “OS BONS PROJETOS DE DEUS PARA SUA VIDA” 

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