Menu

Compaixão: um dos principais atributos cristãos

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no facebook
Compartilhar no email

Mas o que é compaixão? O termo grego original traduzido como compadeceu-se, em Mateus 14.14, significa literalmente intestinos. Isso se deve ao fato de os antigos acreditarem que as emoções estivessem intimamente ligadas aos intestinos, talvez porque elas afetassem o funcionamento destes; daí a mesma palavra denotar, por associação, compaixão, misericórdia, simpatia, amor, afeição.

O sentimento de compaixão está associado à piedade e simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la. Compaixão implica ter simpatia, colocar-se no lugar do outro, estar junto dele e suprir sua necessidade. Em outras palavras, é sentir profundamente a dor alheia como se fosse nossa. Não é apenas ter pena; é participar da dor do outro e ajudá-lo a resolver o problema.


A compaixão requer uma atitude em prol do outro. É por isto que, ao compadecer-se da multidão, Jesus fez algo concreto: curou os enfermos e saciou a fome dos famintos.

Aliás, compaixão é uma das principais características de Deus que Jesus manifestou à humanidade. Como observou o comentarista R. N. Champlin:

[O Senhor] sentia o problema do mal […] e aliviava os sofrimentos alheios sem qualquer objetivo de fomentar Sua popularidade […] Jesus curou impulsionado pela misericórdia […] e se utilizou dessas curas para enfatizar lições espirituais, especialmente a dependência que o homem deve ter de Deus, confiando no Senhor. (Champlin, 2002, p. 421) ¹

Misericórdia é um gomo do fruto do Espírito, relacionado em Gálatas 5.22; portanto, é algo que Deus espera que tenhamos e manifestemos uns para com os outros, conforme é revelado em Oséias 6.6: Porque eu quero
misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

Foi essa vontade que Jesus ratificou em Mateus 9.13; 12.7, assinalando que, embora os líderes religiosos judeus da época alegam zelo no cumprimento da lei de Deus, estavam negligenciando o principal: a justiça temperada com misericórdia, que é o cerne da lei; daí o Mestre ter enfatizado que Ele veio para chamar os pecadores ao arrependimento, e não os que se consideravam justos, até porque, como lembrou Paulo em Romanos 3.10,21: “não há um justo sequer; todos pecaram e destituídos foram da graça de Deus“.

Se hoje somos considerados justos diante do Criador e Juiz de todos, não é pelos nossos próprios méritos, mas por causa da justiça do Filho de Deus, que nos foi imputada quando Ele ofereceu o Seu sacrifício na cruz, para perdão e expiação dos nossos pecados e nossa reconciliação com o Pai.

Sendo assim, estando justificados por Cristo, devemos praticar obras de justiça e amor, que atestem nossa fé e nossa natureza e condição espiritual (Mateus 5.16; Tiago 2.14-18).

*Este texto é parte da obra “Aprendendo com Jesus ”.
A obra integral pode ser adquirida em:
https://editoracentralgospel.shop/index.php?route=product/product&path=18_9
0&product_id=582749304

Publicações Relacionadas

Outras Publicações

Our Faith
Verônica de Souza

Jesus is the way back to God

“I am the way and the truth and the life. No one comes to the Father except through me.”  John 14.6 The scripture teaches us

Leia mais
Devocional
Adriana Goulart

Sacudindo o pó e seguindo a viagem

No capítulo 10 do Evangelho de Mateus, vemos Jesus instruindo seus discípulos antes de enviá-los sozinhos em sua primeira grande missão: pregar o Evangelho, anunciando

Leia mais
Devocional
Felipe Rodrigues

Geração de Fineias

A ira do Senhor havia se acendido contra Israel e uma praga corria no meio deles pois haviam se lançado nos braços das filhas de

Leia mais