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Jesus é Deus! E agora?!

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Uma coisa é uma pessoa chegar e dizer que é Deus; outra, bem diferente, é ninguém considerar essa pessoa um doido ou um mentiroso quando anda por aí dizendo isso e se comportando como o próprio Deus. Se pensarmos bem, em todos os casos em que alguém afirmou que era Deus, essa pessoa foi considerada ou um ou outro, quando não os dois combinados. A única exceção na história da humanidade foi Jesus de Nazaré: mesmo os que se dedicaram a combate-lo jamais o acusaram nem de lunático, nem de mentiroso.

Acrescente-se a isso o fato de que alguém dizer que era Deus entre os judeus (ainda mais no Século I) tinha uma conotação muito mais séria do que teria, por exemplo, na sociedade brasileira relativista dos dias de hoje. Os judeus criam no seu Deus como o único Deus, o criador de tudo o que existe; e Jesus, ele mesmo um judeu nascido em Belém, afirmava que era este Deus, o Deus dos hebreus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.

“E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.” (Marcos 15:26)

Jesus não só afirmava ser este Deus, como também agia como tal. Vou demonstrar algumas passagens dos Evangelhos em que Jesus se comporta como Deus, para depois, ao final deste nosso bate- papo de hoje, voltar a este argumento.

Jesus apresentava autoridade sobre as coisas materiais e espirituais

a) Jesus tem autoridade sobre demônios:

“Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.” (Lucas 11:20)

b) Jesus também tem autoridade sobre doenças:

“E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.” (Marcos 1:34)

“E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos, a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.” (Mateus 11:2-5)

c) Jesus tem autoridade sobre a natureza:

“E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse- lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?: (Marcos 4:39-41)

Jesus apresentava autoridade para perdoar os pecados de qualquer pessoa

“E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.” (Marcos 2:1-12)

Para ler em outras fontes a história de Jesus curando o paralítico, veja depois em sua Bíblia as seguintes passagens Mateus 9:2-8 e Lucas 5:18-26.

Jesus apresentava autoridade para falar como Deus

“E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.” (Mateus 7:28-29)

“E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27-28)

“E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do reino de Deus, E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Marcos 1:14-15)

Além de agir como Deus, era assim que Jesus falava de si mesmo: que era alguém cuja natureza era divina.

“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mateus 11:27)

Além desses, há inúmeros outros versos em que vemos Jesus ora se comportando como Deus, ora se apresentando como Ele, de forma que o estudo das evidências sempre aponta para uma assertiva: Jesus clamava ser Deus e se comportava como Ele, fazendo milagres, perdoando pecados e ensinando sobre o seu Reino.

Agora, voltemos ao argumento do início do texto. Alguém que clama ser Deus e age como tal, sem que os seus piores opositores contradigam isso, merece pelo menos a atenção do mais radical dos céticos.

C. S. Lewis, que assim com eu, converteu-se ao Cristianismo a partir do ateísmo por verificar a verdade da Fé em Cristo, escreveu um parágrafo primoroso em um dos seus livros mais interessantes: “Cristianismo Puro e Simples”. Ele disse o seguinte:

“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.’ Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.” (C.S.Lewis, em Cristianismo Puro e Simples).

Até aqui, aprendemos que, de acordo com as Escrituras, Jesus sempre se comportou como Deus, pois:

  1. Apresentava autoridade sobre as coisas materiais e espirituais;
  2. Apresentava autoridade para falar como Deus; e, entre outros,
  3. Apresentava autoridade para perdoar os pecados de qualquer pessoa.

Agora, veremos que, além de tudo isso, as Escrituras se referem a Jesus na condição de Deus. E não apenas de forma direta a Ele, mas também quando falavam de sua vinda e do seu retorno.

É verdade que há muito mais argumentos para demonstrar a divindade de Jesus, de maneira que o nosso objetivo hoje é apenas o de sinalizar com alguns pontos, para que você se sinta confortável em ir adiante em seu estudo deste tema.

Dito isso, vamos então ver as passagens correspondentes da Bíblia:

Referindo-se à vinda de Jesus

“Porque a nós nos é nascido um menino, e a nós nos é dado um filho: o governo está sobre os seus ombros, e ele tem por nome Maravilhoso, Conselheiro, Poderoso Deus, Eterno Pai, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6)

Nada mais claro do que esta passagem, que se refere a uma criança que nasceria séculos depois como “Poderoso Deus, Eterno Pai, Príncipe da Paz”. Está claro aqui que o Messias é Deus.

No mesmo sentido, o verso esclarece que esta criança será o Rei dos reis, pois o “governo está sobre os seus ombros”.

Referindo-se a Jesus

A passagem das Escrituras a que eu gostaria de fazer menção agora narra a forma que Tomé se refere a Jesus. Vejamos.

“Oito dias depois estavam outra vez ali reunidos seus discípulos e Tomé com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se em pé no meio deles e disse: Paz seja convosco.

Em seguida disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo e olha as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.

Respondeu Tomé: Senhor meu e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste? Bem-aventurados os que não viram e creram.

Jesus fez na presença dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20:26-31)

Aqui, Tomé se refere a Jesus como Deus, ou seja, utilizando-se do termo grego “Theos”. Neste ponto, a Bíblia apresenta como Tomé não apenas se convence que Jesus é Deus, mas também que Ele é o Senhor.

Referindo-se ao Retorno de Jesus

O livro de Tito, ao se referir a segunda vinda do Cristo, deixa claro que Ele é Deus.

“Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo a salvação a todos os homens, ensinando-nos, a fim de que, renunciando a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, reta e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e a manifestação da glória do grande Deus e nosso Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda a iniqüidade e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras.” (Tito 2:11-14)

Dessa forma, podemos ter a compreensão de que há algo de único na pessoa de Jesus Cristo. Não apenas Ele veio e agiu como o único e verdadeiro Deus, conforme vimos no início deste texto, como também foi reconhecido como tal pelas Escrituras.

Nada semelhante a isso ocorre em nenhuma das outras religiões do mundo. Enquanto líderes como Moisés, Maomé, Buda, Confúcio, entre tanto outros, jamais se referiram a si como o verdadeiro Deus, Jesus afirmava ser o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14:4) e tinha autoridade para dizer que morreríamos em nossos pecados caso não crêssemos nele (João 8:24). Não apenas no que Ele dizia, mas principalmente em sua pessoa.

É verdade que há casos isolados de pessoas que afirmam ser Deus, mas todas elas foram consideradas loucas. É relevante notar um fato sobre Jesus: nem mesmo os seus mais ferrenhos inimigos o consideraram como insano. E a razão para tal, mais uma vez, é que Ele agia e se comportava como Deus.

Certo! Entendi que Jesus é Deus. Mas, e agora?

Neste momento, muitos devem pensar: certo, Jesus é Deus, mas e agora?! O que isso pode mudar a minha vida? Qual é a importância prática disso?

A importância prática de sabermos que Jesus é Deus é entendermos que esta é exatamente a razão por que Ele é o único caminho para o Pai, a única estrada para a salvação. Não há outra alternativa, outra pessoa, outro caminho. Jesus, por ser Deus, é o único caminho, o único que pode ouvir as suas orações independentemente de onde você esteja (Ele é onipresente), o único que está de braços abertos para recebê-lo como você está agora. Basta, para tanto, que se renda a este simples fato: Jesus, o Cristo, é o Deus vivo.

Se, por acaso, você tem dúvida quanto ao seu futuro após a morte, se você tem dúvida quanto a se passará a Eternidade com Deus, esta é a oportunidade para alcançar a certeza quanto ao que acontecerá, este é o momento de passar do desespero à mais completa esperança em Cristo.

Para tanto, não há qualquer condição da parte de Deus, pois Ele é imutável em sua natureza. De nossa parte, exige-se apenas sinceridade na nossa vontade, sinceridade no nosso coração. Não importa o que a pessoa tenha feito, nem os vícios que ela tenha. Todos estão qualificados para o Reino de Deus, bastando apenas que tenha o coração sincero neste desejo. Se esta é realmente a sua vontade, basta apenas que, do fundo do seu coração, faça a seguinte oração comigo:

Pronto! Agora, você tem esperança!

Para desenvolver o seu relacionamento com Jesus por meio da Palavra de Deus, que é a Bíblia, procure uma igreja cristã, que seja verdadeiramente bíblica, perto de você.

Saiba, desde agora, que a sua vida já não é e nem nunca voltará a ser a mesma.

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