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Dias de Marta, dias de Maria

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Com todo respeito a Maria, mas eu sou #timeMarta.
Ela é agitada? É! Vive de um lado para o outro? Sim! Marta tem seus excessos, mas ainda consigo me identificar mais com a sua proatividade do que com a passividade de Maria.

O trabalho na rua, o trabalho em casa, a família, a igreja, a atenção ao próximo, a preocupação em servir bem e tantos outros cuidados exigem de nós a força e a agitação de Marta para dar conta de tantas demandas. O que seria da casa se não fosse Marta? Ela é fundamental para o bom andamento do lar e da família. É ela quem garante a boa hospitalidade aos visitantes.

Mas Marta se irrita com quem não é como ela. Como toda mulher multitarefa, sente constantemente que está fazendo tudo sozinha. E, ao carregar o peso da sobrecarga pelo acúmulo de tarefas, faz o que toda mulher agitada costuma fazer: reclama.
“Senhor, manda que minha irmã venha ajudar-me!”

É fácil a agitação de Marta se irritar com a aparente morosidade de Maria. Para quem não consegue ficar parado, por melhor que seja a motivação, é realmente difícil aceitar a calma de quem não tem a mesma energia.

Se você é uma mulher que trabalha dentro e fora de casa, sabe como é necessário ativar todos os dias a Marta que habita em nós. No entanto, o grito de Marta arranca de Jesus uma resposta que merece nossa atenção redobrada:
“Ela escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”

Jesus não condenou a impulsividade de Marta, mas elogiou a escolha da, aparentemente apática, Maria. Talvez nossos dias de Marta estejam roubando nossos dias de Maria. O Mestre nos adverte que, mesmo em meio à agitação, aos compromissos e aos afazeres dos quais não podemos fugir — por mais valiosos e importantes que sejam — eles pertencem ao campo do movimento, não da essência. São absolutamente necessários, mas não são a melhor parte.

Por mais envolvidos que estejamos no serviço, não podemos negligenciar o tempo aos pés do Mestre, ouvindo a sua voz e aprendendo com Aquele que é manso e humilde de coração. Marta nos ensina o valor do trabalho e do servir. Maria nos ensina o valor da pausa para descansar e aprender. O serviço não tem valor sem a comunhão com o Senhor a quem servimos.

Talvez a resposta de Jesus soe um tanto dura; mas, para mim, ela é um consolo. Talvez, assim como eu, você saiba que a boa parte é estar aos pés do Senhor, mas sinta que a comunhão tem sido roubada pelas demandas e tarefas diárias. A resposta de Jesus me lembra de que, se reconheço que estar com Ele é a melhor parte, cabe a mim pisar no freio e reservar um momento do meu dia para me assentar aos seus pés e matar a saudade da intimidade com Ele. Não importa o quão ocupada eu esteja: quando me lembro da boa parte, paro tudo e vou ao meu lugar favorito no mundo — o secreto, onde desfruto da doce companhia do meu Senhor, a melhor parte de tudo em mim.

Uma corre ao encontro Dele fora da aldeia.
A outra precisa ser chamada para o encontro.
As duas se lançam aos seus pés na hora da dor.
Uma arranca respostas de Jesus.
A outra arranca lágrimas.
As duas experimentam o milagre.

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