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Quem me dera me fixasses um prazo!

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“Quem me dera me fixasses um prazo e depois te lembrasses de mim! Todos os dias da minha luta esperaria, até que viesse a minha mudança”.

Jó.14.13b,14b

Não seria incrível se a gente soubesse até quando esperar? Já pensou saber o dia e a hora do fim da nossa luta? Quantas vezes esperei que Deus me desse ao menos um vislumbre do desfecho de uma situação. Queria saber se ainda faltava muito pra chegar o dia do ‘basta’ ou se já podia contar com alguma previsão de data pra deixar o deserto pra trás. Talvez um prazo pudesse aliviar a tensão da espera.

Mas a fé não é assim; ela não trabalha com garantias. Acreditar exige coragem pra andar no escuro; mesmo sem respostas, sem pistas, sem setas que indiquem o caminho. Não é fácil escolher que direção tomar quando só restam seus instintos e as reações que você tem diante do silêncio do Céu e a sua aparente demora em agir.

Só resta confiar. Confiar! Talvez essa seja a única garantia no teste da fé: a confiança no Deus que nos toma pela mão e nos guia por caminhos que não conhecemos, por estradas pelas quais não queremos passar, que nos coloca em situações em que não queríamos estar, que não nos poupa de mais dor, apesar da dor que já carregamos. 

Seria tão mais fácil esperar se soubéssemos até quando. Mas a verdade é que a fé envolve riscos e, parafraseando as palavras de C.S. Lewis, ‘Só um risco real testa a realidade de uma fé’. Uma crise real sempre revelará se a nossa história com Ele é uma fortaleza edificada ou um castelo de cartas. Só descobriremos a resposta se formos até o final e cruzarmos a linha de chegada.

O que nos move na espera é saber em quem esperamos. Ele é a nossa garantia. Ele é o nosso motivo, por isso confiamos nos seus pensamentos ao nosso respeito e suportamos esperar porque queremos viver o fim que Ele planejou pra nós. Não podemos colocar tudo a perder! Queremos chegar do outro lado e sermos surpreendidos com todo o favor que Ele tem reservado pra nós quando isso tudo passar.

E mais: Ele não precisa de nada dessa terra pra mudar o nosso quadro. De repente, Ele nos tira do charco de lodo, muda o nosso cativeiro enquanto oramos, manda um vento forte que faz abrir um caminho no meio do mar; de repente, o azeite se multiplica, a farinha não acaba, ou alguém cita o nosso nome no palácio, ou o laço se quebra e nós somos livres. 

Não é nada fácil esperar, mas como alguém já disse: ‘aos que resistem à espera lhes é dado o direito de celebrar’ !

Você que espera no Senhor, lembre-se: Ele é uma torre forte para os que Nele confiam e refúgio para os que esperam Nele. Que o seu coração reviva!

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