Provérbios 31:9 diz:
Sermos mulheres conscientes e posicionadas como guardiãs do lar não é sinônimo de alienação social. Vemos aqui de maneira prática que essa mulher está intencionalmente mentoreando, exercendo sua influência de mãe, para fazer do seu filho um agente de transformação social, consciente de suas responsabilidades.
Ela está chamando a atenção de um rei, que ele deve julgar, aplicar a lei de maneira que defenda os direitos dos pobres e necessitados. Quem usa a palavra de Deus como justificativa para manter a mulher cristã alheia à realidade que a cerca nunca leu a Bíblia.
As filhas de Zelofeade são exemplos de mulheres que exerceram influência política e social. No livro de Números encontramos a história dessas 5 mulheres que
conquistaram direitos civis. Eram elas: Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
Secularmente, movimentos de mulheres usam a rebeldia como método para avançar em questões de direitos civis e de outras ordens. No entanto, não vemos esse “espírito” nas atitudes das filhas de Zelofeade.
A autoridade conferida por Deus ao homem, não é justificativa nem para a rebeldia, nem para a passividade e omissão feminina.
Se aquelas mulheres tivessem se levantado usando como ferramentas confrontação e desrespeito à liderança de Moisés, não seria contra ele que elas estariam se levantando, mas sim contra a autoridade que Deus exercia naquela comunidade por meio da instrução de Moisés.
Ser uma mulher cristã não é sinônimo de omissão e passividade a respeito de questões sociais.
Ser uma guardiã é também ser consciente de que há situações de injustiças que apenas mulheres irão vivenciar e identificar. E Deus pode e quer usar isso como uma influência saudável para a implantação de políticas públicas mais justas. A história das filhas de Zelofeade nos mostra a importância da participação ativa feminina na sociedade e que a rebeldia e confronto feministas não são padrão de comportamento para as mulheres do Reino.