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Do nascimento do nosso Redentor – Desde sempre, para sempre

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            Quando nada existia e ainda não havia mundo; quando os céus, as estrelas e as galáxias tampouco figuravam no universo; quando o sol não brilhava e a lua nem sequer compunha o cenário do firmamento, Ele já existia. Mas, onde estava Cristo Jesus? “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus” (João 1.1-2).

            Ele é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. A pessoa mais importante que já pisou nessa terra, manifestando Sua glória entre nós, cheio de graça e de verdade. Ele é o alfa e o ômega, o princípio e o fim. Nele tudo começa e tudo se acaba, pois Dele, por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas. Estávamos mortos e encontramos vida. Ele é a Vida, a Vida que ilumina os homens. A Luz que resplandece nas trevas e põe à mostra o que está escondido nas profundezas do coração humano. Ele é o fogo que não se apaga. É aquele que oferece a candeia e dá entendimento aos retos de coração. Antes estávamos nas trevas e agora vivemos na Luz. Antes estávamos perdidos e agora fomos achados.

            Ele é aquele que chamamos de Rei dos reis, Senhor dos senhores. Aquele que proclamamos ser o Maravilhoso Conselheiro, o Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz. Aquele que é chamado Filho do Altíssimo. Aquele que recebeu o trono de Davi de seu pai. Aquele que reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e seu reinado não terá fim.

            Com Ele estamos revestidos do novo, pois em Cristo somos nova criatura (2 Coríntios 5.17). Criatura esta que se renova para o conhecimento de Cristo (Mateus 11.28-30), segundo Sua imagem. Qual é o lugar Dele em nossa vida? Cristo ocupa todos os assentos do auditório de nossa vida; Ele ocupa integralmente nossa esfera de vida humana – “Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11).Jesus é o cabeça daIgreja, sendo Ele o próprio salvador do corpo. Cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, o Cristo. Nele tudo é preeminente. Ele ocupa o grau mais elevado.

            Jesus Cristo não apenas dividiu a história, ele dividiu a nossa história. Como revelado a Davi pelo Espírito Santo, Ele uniu a Humanidade e a Deidade Messiânica. Na terra, Sua infindável supremacia Espiritual e Escritural excedia (e muito) qualquer entendimento, algo humanamente desconhecido.Embora não possamos compreender totalmente tudo o que Jesus fez nesta terra, nos esforçamos para entendê-Lo. Entretanto, o exclusivismo da racionalidade pode falsear nosso entendimento e compreensão espiritual, por isso, a oração é parte indissociável neste processo. O princípio da relacionalidade divina é fundamental para termos intimidade com Jesus, e, por meio da iluminação que vem Dele, recebermos sabedoria (Tiago 1.5).

            Sua vinda é predita pelo Antigo Testamento, em que este é dedicado a preparar a humanidade para a revelação de Jesus Cristo. Sua glória, ministério e perfeição são revelados no Novo Testamento. A principal profecia revelada no Antigo Testamento é o nascimento de Cristo (Gênesis 3.15; 12.2-3; 49.10; Jeremias 23.5; Salmos 89.3-4; Miquéias 5.2; Isaías 7.14; Jeremias 31.15; Oseias 11.1). O próprio Deus viria a esta terra como homem para redimir a humanidade. Por meio de Jesus, Deus redimiria a humanidade por meio de Sua vida sem pecado, Sua morte sacrificial e Sua ressurreição. No Novo Testamento, o Evangelho revela o nascimento de Jesus, como o Deus encarnado como homem e nosso Redentor.E a profecia revelada no Antigo Testamento se torna profecia cumprida (Mateus 1.1-2; Lucas 3.34; Lucas 3.33; Lucas 2.4; Lucas 2.4-7; Lucas 1.26-31; Mateus 2.16-18; Mateus 2.13-15).

            Diante da vinda de Jesus, por meio da fé em Cristo e pelo amor de Deus a salvação nos atingiu – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Sua divindade, O Deus encarnado, Jesus Cristo, foi oferecido em favor da humanidade. O Filho do Homem foi levantado (João 8.28; 12.32) para sua exaltação à glória no céu (Atos dos Apóstolos 2.33; 5,31).

            “Vim do Pai e entrei no mundo, mas agora deixo o mundo e vou para o Pai” (João 16.28). Jesus Cristo, o Filho de Deus, deixou Seu trono no Céu para nascer como o Filho do Homem nesta terra. Ele cumpriu a Missão para a qual foi enviado e agora está assentado ao lado de Deus Pai. Ele foi crucificado para que o homem pudesse ser redimido. A Missão está cumprida. Ele nasceu para que nós renascêssemos Nele. Sem Cristo, não haveria Natal.

            Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja a honra, seja a glória, seja o louvor, seja o domínio pelos séculos dos séculos. Amém e amém.

*** Texto original publicado em dezembro de 2021 – Carta de Notícias da Academia Evangélica de Letras do Brasil pelo Acadêmico Dr. André Batalhão.

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