Introdução
No Éden, se buscou o conhecimento de maneira errada, porque nenhum conhecimento verdadeiro se adquire pela desobediência de Deus, e o gosto amargo do fruto daquela Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ainda está em nossos lábios, e agora que conhecemos o bem nesta vida, ele é transitória, porque o mal suplanta, e o mal que conhecemos é suficientemente forte para nos fazer prostrar, como um desespero, nem o bem que conhecemos traz algum conforto, a Queda é proposta pela busca errada do conhecimento, não que Deus quisesse o homem na ignorância, só que o conhecimento que Adão e Eva adquiriram é um de morte, e não de vida, sendo Deus não apenas a Fonte da Vida, mas do verdadeiro conhecimento, que não pode estar fora dele, é o grande erro do primeiro casal, que perpassou para as outras gerações.
Por que buscar conhecimento fora de Deus? Sendo Deus Sábio? Lembre-se que Ele é o Conselheiro de Maravilhas (Is 9.6d). Não basta comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, sem provar o fruto da Árvore da Vida, porque não conhecimento sem vida é uma morte em vida, na vida natural, e na eliminação da vida espiritual. O autor sagrado da Epístola aos Hebreus nos diz: “mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal” (Hb 5.14). Perceba que o alimento sólido é a Palavra de Deus, veja o contexto (vv.12-13), que deveriam ser mestres ou instruídos na Palavra e não eram, por isso, ainda se alimentavam de leite, ou seja, eram lactentes[1], e demonstra uma falta de crescimento na vida dos leitores da carta, ou a comunidade para qual o autor escreveu, pelo menos, em parte deles. Agora, vejamos o que a Palavra de Deus nos ensina sobre o conhecimento de Deus, a partir de dois versículos do Antigo Testamento (slide 2-3):
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).E também: “então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3)[2].
A falta de investimento em estudo, gera a ignorância, a ausência do conhecimento é a raiz dos muitos males, decorrentes desta ausência, que chamaremos de ignorância, Deus é contrário à ignorância, porque, traz o mal sobre a própria pessoa, inclusive, na Lei existia sacrifícios por pecados cometidos por ignorância (Lc 4.1), é claro que não sabemos e nunca saberemos tudo, como disse o apóstolo Paulo: “porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos” (1Co 13.9). Nisto, sempre podemos ignorar algo, por diversas razões. Já que nunca conheceremos na plenitude o que estudarmos, analisarmos ou convivermos, somente em parte, até que o perfeito (Cristo) nos leve à perfeição, que já começou em nós, pelo novo nascimento, pela implantação da mente divina em nós (1Co 2.16d), e pela transformação processual até a estatura ou altura, ou seja, a maturidade semelhante à de Cristo (Ef 4.13). Pelo que, muitos ignoram os dons (1Co 12.1), tanto quanto um estilo de vida que desagrada a Deus (1Co 10.1). Outros ignoram o sentido da comunicação (1Co 14.11), e ainda pior ignoram a autoridade espiritual (1Co 14.38), e muitas outras pessoas ignoram os tempos (2Pe 3.8). Portanto, cristãos que são instruídos na Palavra de Deus são mais úteis para o Senhor do que os que são ignorantes na Escritura, no mundo de Deus, não é que a educação seja tudo, só que, como conheceremos a Deus? Deus não é promotor da ignorância, pelo contrário, Deus é a fonte de todo o conhecimento, já que tudo que existe se origina em Deus, até mesmo as ciências deveriam nos levar a Deus, porque, primeiramente a razão é parte do próprio Deus, não é sem motivo que Cristo é chamado de Lógos, ou seja, o Verbo ou a Palavra, ou se pudermos conceituar ao invés de definir, também é a Razão.
O zelo sem conhecimento leva ao fanatismo, como é o caso de Paulo e muitos outros judeus do século I, que, tinham zelo, mas sem conhecimento, a acabaram por matar o Cristo, ou perseguir a Igreja de Deus, perceba o que o apóstolo Paulo disse a respeito da maioria dos judeus: “porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento” (Rm 10.2), além disso: “segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3.6). e também: “na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais” (Gl 1.14).
Então, compreenda que, não é que o zelo seja ruim, absolutamente não! Mas que seja o zelo pelo conhecimento de Deus. Deste modo, que o cristão zeloso aprofunde o seu conhecimento de Deus, a fim de que, o sirva melhor. Algumas perguntas são necessárias para a obtenção do conhecimento de Deus, como vemos a seguir:
• Como obter conhecimento?
• Como posso conhecer a Deus?
• Qual é o resultado de conhecer a Deus?
1. Como obter conhecimento?
Existem inúmeros tipos de conhecimento, e também, muitos que estão com o conhecimento no subconsciente, isto é, sabem algo, mas não sabem ensinar o que sabem, consequentemente pensar o que se sabe ajuda a colocar este conhecimento no consciente, é como um iceberg, a maior parte está submersa, no subconsciente pode existir um conhecimento específico. Só existe duas formas de se conhecer a Deus, quer seja pela revelação pessoal (At 9.1-9), ou pelas Escrituras Sagradas (Sl 1.2), já que a razão falha em conhecer a Deus, “para que eles fiquem inescusáveis…Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” (Rm 1.20b-21a). Como eles conheceram a Deus e não o exaltaram como Deus? A sequência diz que a razão e a natureza desmontariam Deus, que por eles, estarem obscurecidos, sequer o viram ou o perceberam. John Wesley[3] certa vez disse uma verdade em quatro perspectivas que convergem novamente em uma:
• Sabemos demasiadamente pouco de Deus
• Não estamos familiarizados com a criação e nem com a de providência
• Não somos capazes de saber nada a mais sobre a graça divina, e sem a graça nada sabemos.
• Aprendemos lições valiosas com a profunda consciência da ignorância de cada um de nós.
E nós também, exceto se a nossa razão for iluminada pelo Espírito Santo, conforme Paulo disse aos efésios: “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação…Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.17-18). Então, a iluminação do Espírito Santo nos olhos do entendimento, que é a percepção ou discernimento da mente.
O que os efésios precisam? Eles precisam de:
• Conhecimento
• Espírito de sabedoria e,
• Revelação
Qual seria o resultado disto?
• Saber o teor da esperança
• Distinguir a vocação individual
• Riquezas da glória
Da mesma forma, aos colossenses Paulo orou: “por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual….Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1.9-10). A oração paulina pelos colossenses, que como ele mesmo disse, que não cessou de orar pelos cristãos de Colossos e desejar que eles fossem cheios, completos e repletos. O que os colossense precisam? Eles precisam de:
• Conhecimento da vontade divina,
• Toda a sabedoria e,
• Inteligência espiritual
Qual seria o resultado disto?
• Agradar a Deus
• Frutificar na vida cristã
• Crescimento no conhecimento de Deus.
2. Como posso conhecer a Deus?
Como posso conhecer ou ter conhecimento de Deus? Para que se conheça alguém, é preciso seguir etapas deste conhecimento, primeiro é ver, ver implica em percepção da pessoa, por isso, para conhecer a Deus é necessário vê-lo, por meio, de duas formas:
a) A Inteligência ou razão
b) A Revelação
A inteligência humana é uma dádiva divina, e justamente por este motivo, a mesma razão deveria me levar a Deus, mesmo que fosse pela casualidade (causas ou efeitos e seus resultados), as leis da natureza são as causas que nos levaria até Deus, já que Deus é inteligente em Si mesmo. Como a ignorância prevaleceu sobre a razão, ou seja, o pecado, em decorrência disto, a razão se torna obscurecida, e Deus precisa se revelar para que o ser humano pudesse conhecê-lo. A revelação é a fonte do conhecimento de Deus para nós. Igualmente, se o esforço humano não alcança Deus, pela razão que é parte da inteligência, assim, a revelação é um ato livre de Deus, Deus quis se revelar por causa do amor ao homem caído.
Depois, de ver é preciso conviver para que o conhecimento seja ampliado, o que implica em intimidade com alguém, ou no mínimo, o que poderíamos compreender como coexistência ou coabitação, deste modo, o verbo hebraico yādaʻ traz essas ideias[4], e muito mais, em Gn 4.1: “e Adão conheceu a sua mulher”, o que quer dizer que a conheceu pela experiência sexual, por sua vez, em Êx 1.8 nos diz que: “e levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”. O novo faraó não soube ou não quis saber o que José tinha feito, isto é, ignorava todos os benefícios que José concedera aos egípcios. A Ignorância é uma ingratidão, tanto para com os homens quanto para com Deus. O que seria atribuir a bênção divina ao próprio esforço ou a outrem que seja Deus.
Ao longo da história humana, o tema do “conflito entre razão e fé” foi atribuído ao período medieval, quando os seguidores do cristianismo enfrentaram os seus moralistas, adversários gregos e romanos, tentando impor as suas opiniões às pessoas, assim, para visualizar o mundo natural ou o universo como a fonte da lei, ordem e harmonia, os pensadores entendem que o ser humano também é parte de uma disposição definitiva ou melhor, de uma organização definida, e sem a qual, este ser humano não pode se identificar e por intermédio da razão (lógos) obtém tal identificação. Já para os cristãos, a verdade da revelação é a fonte de compreensão da humanidade, e a sua origem e resultado está em Deus, a parte que lhe cabe é obedecer a Aliança.
O profeta Oseias nos ensina a conhecer a Deus, e o motivo que nos leva a conhecê-lo, vejamos os textos que ele proclamou sobre o conhecimento de Deus: “porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocausto” (Os 6.6). Se para conhecer uma pessoa é preciso conviver com ela, com Deus não é diferente, já que Deus é uma Pessoa, podemos conhecê-lo pela imagem e semelhança dele em nós (Gn 1.26-27), e também, pelo exatamente oposto dele em nós, esta ideia é derivada das reflexões de Calvino[5]:
Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina.
Também, quanto mais perto de Deus, mais irei conhecê-lo, como diz o profeta Oseias: “então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”. (Os 6.3). Entendendo o versículo:
a) v. 6a: então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR
b) v 6b: a sua saída,
c) v.6c como a alva, é certa
d) v.6c: e ele a nós virá como a chuva,
e) v.6d: como chuva serôdia que rega a terra
3. Qual é o resultado de ter conhecimento de Deus?
O resultado do conhecimento de Deus, do Seu mundo, da Sua graça e dons só podem nos fazer melhores, porque, este conhecimento nos aperfeiçoará para servimos a Deus com excelência. O Senhor Jesus na oração sacerdotal em Jo 17, nos ensinou sobre o conhecimento de Deus, tanto dele, que o conhecia antes que o mundo existisse, e retornaria para Sua glória anterior (Jo 17.5). E Cristo nos diz o resultado do conhecimento, a saber: “Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste…. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.2-3). Se fosse apenas pela citação de João, saberíamos que resulta em vida, não uma vida qualquer, contudo, uma vida eterna! Além do mais, o conhecimento deve provocar em cada um de nós, o saber, o sabor e o sentido:
a) O saber:
• O conhecimento deve o saber pela observação (Sl 19.1)
• O conhecimento deve o saber pela experiência (Jó 42.5).
• O conhecimento deve o saber pela percepção ().
b) O sabor:
• O conhecimento deve provocar sabor de mel (Pv 16.24).
• O conhecimento deve provocar sabor de pão e vinho (Pv 9.5)[6].
• O conhecimento deve provocar sabor de alimento bem temperado (Is 25.6).
c) O sentido:
• O conhecimento provoca sentido para a vida (Jo 17.2-3).
• O conhecimento provoca sentido de comunhão com Deus (Cl 1.9-10).
• O conhecimento provoca sentido de herança (Fp 3.8).
Segundo Richard Baxter[7], o conhecimento de Deus é:
1) Um estilo de vida, que é a vida espiritual, como um princípio.
2) Este conhecimento é como exercício é a vida espiritual como uma ocupação ou serviço sagrado que oferecemos a Deus.
3) É um conhecimento em perfeição, em todos os seus efeitos, que é a vida eterna, que já temos em nós, no nosso interior, que sinaliza a plena felicidade.
4. Os perigos da ignorância
Ao falar em ignorância, sabemos que ela se trata de um desconhecimento, o que implica em não conhecer algo ou alguém, só que existem dois tipos de ignorância, O primeiro tipo é quando não sabemos que não sabemos ou simplesmente temos um desconhecimento generalizado, isto é uma grande ignorância. O segundo tipo é quando percebemos a nossa ignorância. E percebendo-a, admitimos que existe ignorância em nós. Como existe o conhecimento explicito e o implícito ou tácito, da mesma maneira a ignorância.
Igualmente, existe uma diferença entre o termo ignorância, que é ação de ignorar, de modo que, geralmente é pelo desconhecimento, pela negligência, ou simplesmente por desconhecer, já necedade[8], que é a característica do néscio ou estulto, assume o papel de que não se deixa admoestar e nem deseja aprender algo. Como diria o salmista: “disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem” (Sl 14.1). Vejamos que nem mesmo querem tentar conhecer a Deus, só pensam consigo mesmo, aumentando a sua necedade ou ignorância invencível, é invencível ao ser humano, mas não é para Deus, que pode vencer a ignorância pela Sua Palavra. Quais são os perigos da ignorância? É uma resposta complexa, porém, é possível responder. Vejamos na tabela a seguir:
A ignorância em relação ao conhecimento de Deus, traz terríveis resultados sobre a face da terra que afeta a todos, sem distinção, veja o que o profeta Oseias disse:
“ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus” (Os 4.1).
De acordo com Os 4.1, a ausência do conhecimento de Deus traz, ira divina ou contenda, mentira, maldade e ignorância. Por sua vez, em outra parte do seu livro, Oseias diz:
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).
Os resultados de se desprezar o conhecimento, o que trouxe sobre o povo de Israel, ou o Reino do Norte, a destruição, porque faltou o conhecimento de Deus, quando era para se tê-lo naquele reino, por mais que houvesse a ruptura do Reino em dois (1Rs 11.), o ciclo de Elias e Eliseu, foram repletos de milagres, mas, lembrando que o milagre é uma experiencia de quem o recebe, muitos viram os milagres e não se converteram, tal qual, na época de Cristo, que fez os sinais e nem mesmo o Seu povo se converteu, com algumas exceções, que podemos ver nas narrativas evangélicas. Observem o que novamente o profeta Oseias diz: “porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocausto” (Os 6.6).
• Porque eu quero a misericórdia
• e NÃO [quero] o sacrifício
• e [quero] o conhecimento de Deus
• ao invés dos holocaustos
Considerações Finais
Não precisamos de um conhecimento fora de Deus, mesmo que estudemos as disciplinas universitárias, em todos os lugares, por toda parte, o conhecimento verdadeiro só pode vir de Deus, porque o Diabo só tem a paternidade da mentira (Jo 8.44). E que de hoje em diante, busquemos conhecer a Deus, já que “o conhecimento é poder” (Thomas Hobbes), se o conhecimento humano é poderoso, quanto mais o conhecimento de Deus, este é tão onipotente quanto o próprio Deus, porque é originário nele, onipotente contra a nossa ignorância, e tudo que nos afasta de Deus.
Conheçamos agora a Deus, por meio de Cristo, com a ajuda do Espírito Santo, e continuemos a conhecê-lo mais e mais, em uma gradação, brilhando no conhecimento, brilhando, até ser claridade plena[9], só a luz divina pode iluminar os nossos olhos, outrora cegados pela ignorância, porque a luz celestial cega, de fato, os ignorantes, como foi com Saulo, para que a luz do Evangelho da glória de Cristo, que o deus deste tempo havia obscurecido (2Co 4.4), porque a face de Cristo resplandece o conhecimento divino (2Co 4.6), contemplemos o Seu rosto, como os três apóstolos no Monte, e no caminho de Damasco (Mt 17.1-8; At 9.1-9). Prossigamos neste conhecimento de Deus, até a perfeição de um novo corpo, porque a nova mentalidade já está em nós, o Diabo busca disseminar a ignorância, e Deus compartilhar o conhecimento.
Esta é uma reprodução autorizada pelo autor. Extraída da publicação original “Conhecimento de Deus” – Conferência IEBN.
[1] Lactante é quem produz leite, ou seja, a mãe que amamenta e lactente é quem se alimenta de leite.
[2] Todas as citações bíblicas são ACF (Almeida Corrigida e Fiel), salvo, quando for citada a outra versão.
[3] Foi proferido em 1784 nem Bristol, de fato, um sermão intitulado: The Imperfection Of Human Knowledge ( A Imperfeição do Conhecimento Humano), Sermão no. 69.
[4] Que vem a palavra conhecimento
[5] CALVINO, J., Institutas, I.I.1. (Vol I, cap.1. tópico 1). As Institutas ou Tratado da Religião Cristã, p.47.
[6] Abraão recebe o pão e vinho de Melquisedeque (Gn 14.18); Jesus nos deu o pão e vinho, como alimento que é Santa Ceia (Mt).
[7] BAXTER, R. Conhecendo a Deus, Goiânia: Penkal, 2021.
[8] Aquele que é néscio no sentido de que é tolo, ímpio, ignorante e simples no contexto bíblico.
[9] Esta frase é uma paráfrase de Pv 4.18.