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Três tipos de Igreja

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Estas notas nasceram com a leitura de outras, escritas pelo meu amigo, Pr. Josias Aristich, em seu exuberante blog, que só agora conheci.

Depois de um abençoado culto de ensino da Palavra, regressei ao lar e encontrei um e-mail do Pr. Josias, cujo tema posteriormente poderá ser motivo para umas linhas aqui

Existem pelo menos três tipos distintos de igrejas na atualidade. Primeiramente, menciona a Igreja Mensal, com grande quantidade de membros, os quais comparecem ao Santuário apenas para a celebração da Ceia, ocasião em que – quase sempre, deixam seu dízimo e uma nem sempre generosa oferta.

Se a expansão do Reino de Deus depender da Igreja Mensal, Jesus precisa retardar Seu regresso em pelo menos mais 2.000 anos, porque não haverá conquistas de almas, muito menos Obra Missionária, etc. Decididamente não dá para se produzir muito, quando se trabalha 12 dias ao ano.

Depois menciono a Igreja Semanal, da qual participam ativamente os crentes atacados de dominguite. A semana desses crentes está sempre cheia de compromissos, desde os úteis até os fúteis. Aqueles, na área profissional ou social, estes na área do lazer, inimigo cruel do fazer, mas muito bem relacionado com o ser, primo legítimo do ter.

Os Estados Unidos e a Europa estão abarrotados de igrejas semanais. Crentes do domingo pela manhã, o que aparentemente os diferencia dos daqui, comprometidos com o culto dominical noturno. Portanto, o Brasil é, também, um celeiro dessas igrejas.

Como durante a semana os principais cultos são de oração e de ensino, ingredientes repulsivos ao apetite dos “fiéis” semanalistas, basta-lhes ir à Casa de Deus aos domingos. Uma só vez, claro, porque E.B.D. é algo ultrapassado, nesta época de cibernética e biogenética. Além disso, “ninguém é de ferro” para estar em tantas reuniões!

Se a volta do Senhor se condicionar à programática de tais igrejas, podemos afirmar que Ele regressará com certeza nos próximos 600 anos.

Graças a Deus, todavia, pelas igrejas do Pão Nosso, ou seja, igrejas de cada dia. Igrejas que se reúnem de domingo a domingo, quando então adoram, louvam, cantam, dizimam, evangelizam, discipulam, estudam a Palavra e ainda desenvolvem obra social.

Igrejas ao estilo de Atos 2 a 5, absolutamente quadridimensionais: partir do pão, oração, comunhão e doutrina apostólica.

Essas igrejas estão “no templo e nas casas”, não cessam de lançar as redes “ao mar alto” e aceitam sempre o desafio do Nazareno de ir por todo o mundo, e pregar o Evangelho a toda criatura.

Sugiro uma campanha globalizada de conscientização, visando a transferência dos membros das duas primeiras igrejas para esta terceira, a única que confortavelmente diz; “ora, vem, Senhor Jesus”.

Para concluir, uma pergunta (in) discreta: a qual destas 3 igrejas você pertence mesmo?


Texto original disponível em http://prgeziel.blogspot.com/2007/

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