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Questões Relativas aos Quatro Cavaleiros do Apocalipse

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Como e quando surgirão esses quatro cavalos no Apocalipse?

Segundo a visão de João, na abertura dos sete selos, os quatro primeiros revelam a presença de quatro cavalos especiais, cada um com uma cor distinta: branco, vermelho, preto e amarelo. Eles surgem no cenário profético imponentes, montados por quatro cavaleiros, para cumprir missões específicas na terra. Estes cavalos e seus cavaleiros são instrumentos de juízo e punição severa da parte de Deus.

Logo após o retorno de Cristo, a ressurreição dos mortos salvos, a transformação dos salvos vivos, isto é, o Arrebatamento, os cavalos entrarão em ação. João ouviu a voz de comando ordenando aos cavalos que aparecessem e, em seguida, saíssem por toda a terra. Começará o juízo do Senhor sobre o mundo. Os sete selos abrirão os juízos, as sete trombetas anunciarão os juízos, e as sete taças da ira de Deus derramarão os juízos (Ap 6.1; 8.6,7; 16.2).

Qual o significado profético das cores desses cavalos?

Apocalipse, o livro de caráter profético e escatológico do Novo Testamento, contém o maior número de profecias sobre o tempo do fim. A maioria delas ainda não se cumpriu. Mas o caráter simbólico do texto, que se utiliza de mais de 300 símbolos, interpretados à luz das Escrituras, permite-nos compreender mais profundamente a realidade espiritual revelada por Cristo quanto aos fatos por vir. Entre esses símbolos, os quatros cavalos, cada um com uma cor diferente, têm um papel muito importante no panorama profético dos dias finais.

O primeiro cavalo, o branco, é o símbolo da paz, da pureza e da claridade. O cavaleiro que virá sobre ele surgirá no mundo com a bandeira da paz, como o cavaleiro da esperança. Ele prometerá à humanidade, especialmente a Israel, um tempo de paz nunca experimentado pelos homens. Contudo, a paz desejada pela humanidade não se cumprirá no advento desse cavalo branco e de seu cavaleiro. Profeticamente quem virá montado nele será o Anticristo (aparentando ser o prometido Messias, o Príncipe da paz).

Em Apocalipse, aparecem dois cavalos brancos: no capítulo 6 (o que estamos estudando agora), representando o Anticristo, e no capítulo 19, o qual vem montado pelo Senhor Jesus, o Messias verdadeiro. Cuidado para não confundir os dois cavalos (Ap 6.2; 19.11.)!

O segundo cavalo tem a cor vermelha, simbolizando o sangue, a guerra, a destruição total. Nenhuma guerra, por mais sangrenta e cruel que tenha sido na história do ser humano, poderá comparar-se ao conflito simbolizado pelo aparecimento do cavalo vermelho sobre a terra (Ap 6.4).

Atualmente o espírito de morte, de destruição e aniquilamento vem operando com mais frequência e intensidade em proporções cada vez maiores, preparando a humanidade para os terríveis dias do cavalo vermelho. Todas as nações gastam fortunas imensas na indústria da guerra, todos se munem para um conflito mundial predito na Bíblia Sagrada.

O terceiro cavalo, na cor preta, representa a fome. O Senhor Jesus declarou enfaticamente que a fome seria um dos maiores sinais do fim do mundo e do Seu retorno a terra. O cavalo preto ronda o mundo inteiro. Neste momento, milhares de pessoas morrem de fome. Uma boa parte morre de subnutrição (quantidade insuficiente de alimentos). A maior parte morre de desnutrição (falta de alimentos). Com poucos alimentos e com a falta destes, o corpo não tem vitaminas e proteínas para protegê-lo das enfermidades. Quando o cavalo preto surgir, haverá escassez mundial de alimentos. As pessoas terão dinheiro, mas não haverá alimentos para comprar (Ap 6.5).

A cor amarela, que identifica o quarto cavalo no panorama profético do fim dos tempos, representa a morte. Este cavalo e seu cavaleiro caminharão pelo mundo inteiro ceifando a vida de milhões de criaturas. Como consequência da guerra mundial, da fome e dos terríveis juízos que se abaterão sobre a terra, milhões de pessoas morrerão. Uma grande parte será formada por judeus.

A morte é o caminho de todos os homens, sejam ricos ou pobres, sábios ou ignorantes, religiosos ou ateus. Todos morrerão um dia. Segundo as estatísticas, 148.272 pessoas morrem diariamente na terra (fonte: http://dicascuriosidadesemais.blogspot.com). Entretanto, nos dias do cavalo amarelo, a realidade será completamente diferente. Devido à tecnologia superavançada dos equipamentos bélicos do futuro, milhões de pessoas serão consumidas em fração de segundos (Ap 6.8).

Em suma, esses quatro cavalos e cavaleiros, na sequência em que aparecem, simbolizam a pseudo paz que o Anticristo proporá, seguida da guerra, e consequentemente da fome e da morte, que aniquilarão a quarta parte da população mundial (Ap 6.8).

Este texto é parte da obra “Mistérios do Apocalipse”. A obra integral pode ser adquirida em:  https://loja.editoracentralgospel.com/centralgospel/livro-os-misterios-do-apocalipse-000197

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