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O mal que não quero, esse eu faço

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“E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; E matou à espada Tiago, irmão de João. E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou mandando prender também a Pedro”. (Atos 12: 1 ao 3)

Toda vez que leio esse versículo eu me choco, principalmente na parte que diz: “e vendo que agradava aos judeus continuou mandando prender…” Ao ler isso rapidamente concluo que o diabo faz coisas ruins porque isso agrada aos homens! Será isso mesmo? Deus é amor, a palavra de Deus diz em 1João 4: 7 e 8: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” Deus quer de nós amor recíproco, duas vias, união entre pessoas que se amam, e entendem que o Deus uno nos fez em amor e por isso somos irmãos, que deveriam se cuidar e amar mutuamente.

Isso não se restringe só às pessoas do nosso convívio, mas é com todos. O amor de Deus alcança a todos e deveríamos refletir esse amor, mostrar ao mundo com a nossa vida, quem é esse Deus e como seu amor é inebriante e irresistível. No entanto, sabemos que na realidade, isso não é tão fácil assim. Como disse Paulo na carta escrita por ele aos Romanos: – “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.”

Soa tão parecido com o nosso cotidiano, com os nossos atuais “cancelamentos”, com os linchamentos sociais que praticamos e com que coadunamos, as respostas cruéis que damos através das redes sociais, ou desejos de fazer justiça do nosso jeito… mas isso tudo soa tão diferente dos passos de Jesus, aquele que entendemos como nosso modelo para imitarmos. Precisamos começar a prestar atenção nisso!

Paulo neste momento da carta está se lamentando por ser desse jeito. Ele reconhece que precisa ser alguém melhor, longe desses pensamentos, que segundo ele, vem da carne e não do seu espírito. Isso não agrada ele, acontece, mas não é algo de que ele se orgulha. Que assim seja conosco também.

Paulo lutou para que essas atitudes fossem suplantadas pelo amor do Deus a quem ele foi conhecendo a cada dia mais. Reconhecer o erro é completamente diferente de se agradar dele. O versículo inicialmente citado mostra que os judeus tinham prazer nas prisões e perseguições.

Não seja essa pessoa que, prontamente ao assistir os noticiários têm sentenças certas para cada um dos bandidos que são citados, que pragueja palavras de baixo calão no trânsito xingando as pessoas com a desculpa de que elas erraram também ou que você está nervoso.

Lembre-se da orelha restaurada do soldado que veio buscar Jesus no Getsêmani: a Bíblia não nos pede para imitar Pedro, o que arrancou a orelha, mas sim Jesus, o que a restaurou.

Não comemore a desgraça alheia. Ser parecido com Jesus vai na contramão desta atitude. Reconheça suas falhas e tente se tornar cada vez mais parecido com Ele, pois o mundo nos olha, nos julga e, por mais que todos a nossa volta achem essas condutas normais, o mundo espera que nós sejamos luz. Então que sejamos! A vida de Jesus pode te ajudar e te transformar assim como transformou Paulo. Se Cristo pode fazer isso com um homem como ele, pode fazer conosco também.

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