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Como eles souberam?

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“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam os seus rebanhos durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam […] e lhes disse: Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boas-novas de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.8-11).

Eu acho incrível a forma clara, simples e direta como o Céu escolheu anunciar a homens comuns algo tão grandioso. A profecia mais aguardada por Israel agora se tornara realidade e, sem muita cerimônia, aqueles pastores foram escolhidos pelo Céu para receber essa revelação.

Em contrapartida, os sábios do Oriente, homens dedicados, letrados e instruídos, vinham de longe, movidos pela expectativa de que aquilo que haviam aprendido nos livros estivesse alinhado com o que a estrela, no céu de Belém, estava sinalizando.

A certeza do que os pastores viveram no campo foi tão grande que eles não precisaram contar com a sorte para encontrar um menino envolto em panos. Eles possuíam uma Palavra! E quem possui uma Palavra não precisa contar com a sorte. O que eles ouviram foi real. O Céu falou. O Céu foi claro!

Jamais invalide ou compare o que o Céu tem falado com você só porque você não passou pela mesma escola dos sábios do Oriente.
“De onde você aprendeu isso? Onde estudou? Quem te ensinou a cantar assim? A falar assim? Que livros você leu para saber disso? Como souberam que Ele nasceu?”

Imagine aqueles pastores respondendo: “Foi o Céu que nos falou.”

Como explicar a alguém o que acontece entre você e o Céu aos pés de uma cama? Como explicar que nem tudo o que sabemos veio dos homens ou dos livros? Não é sua obrigação fazer com que os “grandes” respaldem aquilo que você ouviu nos campos.

Sábios do Oriente e pastores do campo não precisam duelar. A manjedoura recebe tanto os que carregam tesouros quanto os que carregam cajados. A mistura de mirra e cheiro de ovelha é a essência que envolve o berço de palha.

A sua rota rumo à manjedoura não pode ser comprometida pela tentativa de convencer alguém a acreditar que você sabe em que tom os anjos cantam. Você sabe o que ouviu. Você sabe o que viveu!

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