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Decisões: escolhas que influenciam sua vida.

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“Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolha hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habita. Eu e minha casa serviremos ao Senhor.”. Js. 24.15 

Este versículo, extraído de uma das passagens mais marcantes da vida de Josué, homem comissionado por Deus para ser o sucessor de Moisés e conduzir o povo à conquista de Canaã, mostram sua fé, coragem, obediência e devoção à Lei de Deus. Qualidades marcantes da vida deste servo de Deus que podem ser atestadas na importante decisão tomada por este líder hebreu, na sua mensagem de despedida as tribos de Rubens, Gade e a meia tribo de Manassés – Eu e minha casa serviremos ao Senhor. Sem dúvida, uma decisão que influenciou não só uma geração, mas ecoou na eternidade.

Mas o que podemos entender como decisão? O que é decidir? Decisão é resolver, decidir, determinar-se. Quando você decide, você opta por uma alternativa em detrimento de outra. Numa tomada de decisão você tem que obrigatoriamente fazer uma escolha.

Todos os dias tomam pequenas decisões. O que eu vou comer no almoço? Com que roupa eu vou? Qual a hora que devo levantar? Existem tipos de decisões que são feitas de maneira tão automática que não parecem escolhas. Na década de 70 as escolhas pareciam mais fáceis. Tínhamos, por exemplo, apenas dois tipos de leite para escolher: o desnatado e o integral. Pesquisas apontam que hoje temos pelo menos 19 tipos de leite diferentes. Num supermercado médio encontramos aproximadamente 45 mil itens de produtos para nossa escolha (30 tipos de maionese, 100 tipos de iogurte). Conforme um dos maiores autores de administração estratégica no mundo, Jack Trought, hoje vivemos a indústria da escolha. 

Decisão é escolha. Decidir é escolher. Peço ou não aumento? Devo dar uma resposta dura ou calar? Vou esperar e comprar à vista ou financiar? Ou isto ou aquilo? Ser ou não ser? 

Até mesmo nos programas de cursos de mestrado e doutorado em Administração existe uma disciplina chamada Processos Decisórios que trata das questões relativas aos riscos inerentes em algumas tomadas de decisão e como minimizá-los.  

Psicólogos americanos estimam que os gerentes de grandes corporações tomem pelo menos uma decisão a cada 9 minutos. 10 mil decisões por ano. São 10.000 possibilidades de errar ou acertar. O ato de decidir, independente do assunto em foco (decidir o quê?) já virou até tema de programas populares de televisão. No que diz respeito às questões da vida humana, não há como fugir: ou você decide ou alguém decide por você. 

E no que diz respeito à fé? Nesta situação, decidir é uma mistura de fé e ação. O cantor Valdeci Aguiar, há um tempo atrás, fez grande sucesso entre o público evangélico com uma canção que dizia assim: “se a gente colocar a nossa fé em ação, vai dar tudo certo”. É uma equação que pode ser entendida assim, Fé + Ação (ajustes + obediência) = vitória na vida. A decisão então, significa ajustar suas expectativas ao ponto de vista de Deus e obedecê-lo. E esta obediência pode requerer algo que é importante a você e aos seus. Por exemplo: você não pode ficar preso a uma vida dissoluta e servir a Deus, da mesma maneira que os discípulos de Jesus, Pedro e André, tiveram de escolher entre serem pescadores de peixes ou de homens, que Abraão teve que decidir entre ser pai de uma nação em Canaã ou ficar em Ur dos Caldeus ou ainda Moisés que optou liderar o povo hebreu na saída do Egito ao invés de ficar escondido no deserto cuidando de ovelhas. 

Vejam por exemplo a diferença que algumas escolhas podem trazer: a postura do jovem rico, narrada no cap. 18 do livro de Lucas e a atitude de Eliseu no cap.19 do livro de I Reis – enquanto o primeiro entristeceu-se por ter que deixar tudo para seguir a Jesus, Eliseu não titubeou em queimar as coisas (os carros e as doze juntas de boi) que o prendiam ao passado para estar junto e fazer parte do ministério de Elias.

Há algumas pessoas que podem ponderar a necessidade de esperar que tudo fique calmo para depois tomar sua decisão. Talvez, este não seja o melhor caminho. No dia 06 de agosto de 1945, os pilotos americanos que conduziam o bombardeio Enola Gay, tinham 04 alvos para jogarem duas bombas atômicas: Kokura, Niigata, Hiroshima e Nagasaki. Nas duas últimas cidades, o céu estava totalmente aberto e aí, todo mundo sabe o que aconteceu. 

Algumas decisões pessoais podem repercutir para a vida inteira. Como por exemplo, a decisão de Daniel: no cap. 1 do livro deste profeta, encontra o retrato de um moço hebreu trazido como escravo para o cativeiro babilônico para servir ao rei Nabucodonosor em seu palácio. Daniel, junto de outros moços, cultos, de boa aparência, foi escolhido por Aspenaz, chefe da corte do rei de babilônia, para ser um dos que receberiam um treinamento de três anos para servir na corte daquele país. Como parte da preparação, o rei então, determinou que uma parte da comida e do vinho servido em sua própria mesa (e oferecidos aos deuses babilônicos) fosse designada para a alimentação destes jovens. No vs. 8 deste livro, vemos Daniel tomar uma importante decisão – “Daniel, contudo, decidiu (em algumas versões, a expressão empregada é assentou em seu coração) não se tornar impuro com a comida e o vinho do e pediu ao chefe dos oficiais permissões para se abster deles.”. Daniel, juntamente com os seus amigos deportados de Judá e também escravos, Hananias, Mizael e Azarias optaram por uma dieta a base de legumes e água e convenceram ao homem designado por Aspenaz para encarregar-se da alimentação deles que fizesse uma experiência de dez dias, ao término dos qual a aparência deles deveria se comparada às dos demais jovens que comessem da comida do rei. A bíblia diz que, passados dez dias, eles pareciam mais saudáveis e fortes do que todos os jovens que comiam a comida do rei. 

A decisão de Daniel influenciou toda a sua trajetória, tornando-o conselheiro e homem de influência na vida de quatro reis – Nabucodonosor, Belsazar, Ciro e Dario. A longevidade de Daniel ultrapassou a existência destes governantes e o nome de Jeová foi glorificado na decisão dele. 

O Nosso Senhor Jesus Cristo, também fez uma escolha: Ele escolheu abdicar da posição e da riqueza dos céus para providenciar a nossa redenção através de sua morte na cruz. No cap. 2 do livro de Filipenses, encontramos a singularidade da decisão tomada por Jesus ao assumir as limitações da humanidade: esvaziar-se, não utilizar-se de sua natureza divina para obter qualquer vantagem, tornar-se semelhante aos homens, humilhar-se e ser obediente. Qual a sua recompensa? Deus o exaltou soberanamente e lhe deu o nome que está sobre todo o nome. Por sua autonegação e obediência, Cristo conquistou a soberania sobre todos os povos e coisas.

E você leitor, já fez sua decisão por Jesus? Já decidiu segui-lo e viver para ele? O exemplo de Cristo já trouxe à sua vida uma necessidade de mudança? Não espere mais. Tome uma decisão agora mesmo “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração perversa e corrupta, na qual resplandecereis como filhos de Deus, luzeiros desta geração.”. Filipenses 2.15.

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