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Aprendendo com Jesus a Obedecer ao Senhor

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Atente para a ordem dada por Jesus a Seus discípulos: “Dai-lhes vós de comer” (Mateus 14.16b). A responsabilidade de alimentar a multidão com a verdade, o amor, a paz, a justiça e o evangelho que traz salvação, cura, libertação e transformação de vida é nossa, pois foi designada pelo próprio Senhor. Antes de ascender aos céus, Ele ordenou: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15), de modo que não há como tentar se esquivar dessa missão.

Nunca foi tão fácil pregar o evangelho em um mundo tão cruel, humanista e materialista como este. Todos os dias, encontramos pessoas cercadas de gente que, ainda assim, sentem-se sozinhas, pois sofrem de abandono psicológico. Elas estão sedentas e famintas de paz, de verdade e de amor, mas raramente alguém lhes fala sobre o plano de salvação e sobre o amor de Deus. Ainda mais rara é a demonstração prática desse amor por meio da compaixão, que deveria ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo.

A reação de muitos discípulos hoje se assemelha àquela dos primeiros discípulos diante das carências humanas. Alguns afirmam: “Não tenho poder para curar sua enfermidade”; “Não tenho fé para orar por este milagre”; “Não tenho amor suficiente para amar meus inimigos”; “Não tenho dinheiro para suprir a necessidade do meu irmão”. Em situações assim, não faltam diagnósticos espirituais corretos, mas há falta de fé na autoridade concedida por Cristo.

Assim, em vez de testemunharem que o poder de Deus está disponível a todo aquele que foi lavado e remido pelo sangue de Jesus, regenerado pelo Espírito Santo e obediente à Palavra, muitos cristãos acabam apenas encaminhando os necessitados para o pastor ou para a “irmãzinha fogo-puro”, transferindo-lhes uma responsabilidade que também lhes cabe.

Quando ordenou que os discípulos alimentassem a multidão, Jesus ensinou lições fundamentais. Primeiro, se tentarmos suprir as necessidades espirituais das pessoas apenas com base em nossas limitações humanas, jamais conseguiremos saciá-las e poderemos até desistir facilmente do ministério.

Segundo, se esperarmos estar plenamente saciados para só então alimentar os outros, nunca o faremos, pois sempre haverá algo que nos falta. O Senhor não escolhe os “perfeitos” nem os “santarrões” para realizar milagres, mas, sim, os humildes que reconhecem suas fraquezas e sua dependência da graça e da misericórdia de Deus. Afinal, como está escrito: Ele não dá Sua glória a ninguém (Isaías 42.8).

Portanto, é você mesmo, com suas fragilidades e limitações, que o Senhor deseja usar para saciar a fome da multidão. É você, enfermo, que pode ser instrumento de Deus para orar e trazer cura a alguém. É você, que já experimentou abandono e dor, que pode ser usado para levar consolo e perseverança a outro cujo casamento está prestes a ruir. É justamente aí que o evangelho mostra sua força: no testemunho daqueles que, mesmo em meio às próprias lutas, permanecem disponíveis para servir.

Não raro, alguém indaga: “Como pode? Ele passa pela mesma dificuldade, ora pelos outros, e ainda assim eles são curados e restaurados… Por que não resolve primeiro o próprio problema?” Essa dúvida, no entanto, apenas confirma que o poder é de Deus e não do intercessor. Se o poder fosse nosso, curaríamos a nós mesmos e resolveríamos todos os nossos dilemas sem depender do Senhor. Mas, como o poder é divino, Ele usa quem quer, quando quer e da forma que deseja. Deus é soberano, e nisto está a glória do evangelho.

Assim, aprendemos que, no ministério, a prioridade nunca somos nós mesmos, mas a multidão. O Senhor não prometeu que estaríamos completamente saciados antes de alimentar outros. Ao contrário, Ele nos envia a servir, mesmo em meio às nossas carências, para que aprendamos que a suficiência vem d’Ele.

Não nos reunimos como Igreja para exibir dons, ouvir corais ou admirar pregadores eloquentes, pois o culto não é show. Congregamo-nos para adorar a Deus, aprender de Sua Palavra, fortalecer-nos mutuamente e preparar-nos para repartir o pão com a multidão. Reunimo-nos para proclamar o senhorio de Cristo e anunciar que a verdadeira solução para o ser humano está em Jesus, o único que liberta da escravidão do pecado, perdoa, cura, transforma, concede vida eterna e assegura o céu.

Essa é a essência do evangelho: Jesus é o pão vivo que desceu do céu; quem comer deste pão terá vida (João 6.51).

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