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ATITUDES QUE ATRAEM A ATENÇÃO DE DEUS: GENEROSIDADE

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Hoje veremos que, outra atitude nossa que atrai a atenção de Deus é nossa liberalidade em relação àquilo que doamos a Ele, para Sua obra, e por amor a Ele, para socorrer os aflitos.

O Salmo 41.1 diz:

Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal. O Senhor o livrará e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos.

É possível uma pessoa doar algo a outrem sem amá-lo, mas é impossível amá-lo sem doar-lhe algo. É possível uma pessoa ser benevolente mesmo não amando. Contudo, quem ama não consegue não ser benevolente.

Que coisa linda é a generosidade! Ser generoso toca o coração de Deus, porque Ele é generoso e sabe o que significa dar o melhor. Ele não chegou lá no céu e disse: “escalem um anjinho da vigésima oitava potestade, para eu enviar à terra, a fim de morrer no lugar daqueles pecadores”. O Senhor não cogitou a ideia de outro, a não ser Seu próprio Filho, vir morrer em nosso lugar, sendo nós ainda pecadores. Deus mandou o que tinha de melhor no céu: Seu Unigênito.

Por que existem pessoas que querem dar qualquer coisa a Deus? Elas precisam dar ao Senhor o melhor do seu tempo, do seu talento, das suas finanças. Isso atrairá a atenção do Senhor.

Ninguém engana Deus. Ele sabe quanto ganhamos e quanto gastamos. Vê como ofertamos. Sabe se somos generosos ou não, se acudimos o necessitado e como o fazemos. Sabe se damos o melhor ou não.

Em Marcos 12, é registrado o momento em que Jesus estava no templo, observando os judeus depositarem sua oferta no gazofilácio. Então, veio uma mulher, e depositou duas moedinhas. Jesus disse aos discípulos que ela deu a maior oferta a Deus.

Quantitativamente duas moedinhas eram uma oferta ínfima, mas qualitativamente era significativa, porque a mulher era uma pobre viúva e deu tudo quanto possuía.

Com essa observação de Jesus, aprendemos que Deus não se importa tanto com a quantidade do que lhe ofertamos, mas com a qualidade. Ele vê as nossas reais possibilidades e a motivação com que ofertamos.

Cada um tem uma história, um nível social, um poder aquisitivo. Se Deus olhasse a quantidade, quem é pobre estaria em desvantagem em relação aos ricos e abastados. Mas Ele olha a qualidade.

De acordo com esta lógica, uma oferta de dez reais pode ter mais qualidade do que uma de cem mil reais. Depende do padrão de vida da pessoa que ofertou e de seus critérios ao ofertar.

Tem gente que dá cinquenta reais, mas poderia dar um milhão de reais. Então, para Deus, ela deu resto; doou algo que não tem muito valor nem para si mesma, que não lhe faria falta.

Mais do que ver o que doamos, Deus considera como e por que lhe ofertamos. Logo, nossa doação não pode ser algo mecânico, leviano. Precisamos estar representados por nossa oferta; doar-nos com ela. Foi por isso que Davi, o homem segundo o coração de Deus, disse: Não vou dar como oferta ao Senhor […] coisas que não me custaram nada (1 Crônicas 21.24 ntlh).

Na Bíblia há várias histórias que aludem à generosidade do Senhor manifestada a homens e mulheres que tiveram prontidão e liberalidade em ofertar-lhe algo.

Você se lembra de Abraão? Ele não negou Isaque, o seu único filho, ao Senhor, e tornou-se pai de uma grande nação. Só em Israel hoje há mais de seis milhões de descendentes de Abraão e no mundo todo há 15 milhões. Afinal, até nós, cristãos, pela fé somos herdeiros de Abraão.

Lembra-se da história da viúva que vivia em Sarepta, citada em 1 Reis 17? Ela ofertou um bolo ao profeta Elias, e foi alimentada durante todo o tempo de seca e escassez.

A seca durou três anos e meio. Durante todo esse período, houve azeite e farinha na casa daquela pobre viúva, e ela pôde comer cerca de 3.832 bolos. É só fazer a conta. Multiplique três bolos por 1.277 dias (três anos e meio). Ela deu um bolo, e comeu 3.832 bolos; um bolo de manhã, um à tarde, e outro à noite; pelo menos, três refeições por dia.

Você precisa aprender um princípio: por mais que você possa doar algo e ser liberal, Deus tem sempre mais para lhe dar. A medida de Deus é sempre maior do que a nossa. Ela excede todas as expectativas humanas. Ah, se o povo de Deus entendesse isso e tivesse fé para agir em conformidade!

Em Lucas 6.38, Jesus falou acerca da medida de Deus, enfatizando que ela é boa, recalcada, sacudida e transbordante.

Você já viu pipoqueiro enchendo um saco de pipocas? Ele coloca duas medidas, dá umas sacudidas no saco para acomodar as pipocas, e coloca mais duas medidas lá dentro. Como se não bastasse, ainda despeja mais pipoca por cima, para segurarmos com as mãos.

Isto ilustra uma medida recalcada, sacudida e transbordante. É mais ou menos isso que Deus fazer em nossa vida quando aprendemos a ser liberal.

Não é só quanto às ofertas e à ajuda aos pobres que somos avaliados por Deus. Em Malaquias 3.10-12, somos instruídos:

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.

Esta é a única vez na Bíblia que Deus nos desafia a fazer prova dele. Em qualquer outra área, a não ser a financeira, se você desafiar Deus, estará tentando-o. A única vez que Deus aceita ser desafiado é quando você oferta e dá o dízimo.

Se você tem dado o dízimo e ofertado com generosidade para a obra de Deus, pode orar: “Deus, eu tenho ofertado e dizimado, e a Tua Palavra diz que Tu abririas as janelas do céu. Eu quero ver essas janelas abertas para mim”.

Você não apenas terá as janelas do céu abertas sobre a sua vida, se der o dízimo e as ofertas devidas ao Senhor, Ele promete repreender o devorador das suas finanças e derramar sobre você uma bênção tal, que dela [lhe] advenha a maior abastança.

*Este texto é parte da obra “COMO TORNAR-SE AMIGO DE DEUS? – PASTOR SILAS MALAFAIA”

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