Menu

O inimigo do comunismo não é o capitalismo, mas sim o cristianismo

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no facebook
Compartilhar no email

O cristianismo e o comunismo são inconciliáveis. Se um cristão diz ser comunista é porque ou não sabe o que é cristianismo ou não sabe o que é comunismo ou ainda, na pior das hipóteses, não sabe o que são os dois. O comunismo é um conjunto de ideias, uma ideologia, que está mais presente do que nunca nas instituições brasileiras, a começar pelo pensamento hegemônico nas universidades e escolas. Os efeitos desta ideologia não se circunscrevem unicamente ao plano intelectual, mas tem consequências práticas devastadoras nas escolhas de vida de inúmeros cristãos, em especial os jovens.

 Gostaria de trazer um dado alarmante para que saibamos a dimensão do problema que enfrentamos. De cada quatro jovens cristãos, três abandonam o cristianismo na universidade ou mesmo nos últimos anos do ensino médio. A razão para isso é que não estão preparados para se defenderem das armas do comunismo nas brutais batalhas da chamada guerra cultural. Parte do despreparo decorre da falta de entendimento de que a guerra a ser travada não se dá no campo econômico, mas sim no da educação e cultura, onde um sem-número de jovens são seduzidos a deixarem o cristianismo para aderirem às pautas comunistas e se tornarem massa de manobra de um dos grupos coletivistas, como o feminismo, o movimento LGBT, o negrismo, o ambientalismo, o indigenismo, entre outros mais. 

Antes de avançarmos, é preciso deixar claro que, para que você entenda as estratégias sutis comunistas, deve compreender que, já que a guerra não mais se dá no campo econômico, não devemos dizer que o adversário do comunismo é o capitalismo. Se você pensar que é, não conseguirá entender a realidade. Veja que a intelectualidade comunista foi ensinada pela experiência prática que a economia é indomável, havendo, inclusive, quem defenda que as leis da economia são tão inconquistáveis quanto as da gravidade. Sempre que a experiência comunista tenta controlar a economia, a consequência é desastrosa, conforme até hoje ainda se veem resquícios do antigo comunismo em países de menor relevância. Nos ambientes comunistas mais maduros, capitalismo e comunismo estão unidos em seus ímpetos globalistas. China e Rússia são exemplos disso – em ambos, aliás, o mercado é livre.

A intelectualidade comunista evoluiu das bases marxistas para a influência das ideias de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt. O ataque é no âmbito da cultura, da educação, enfim, dos valores e as armas são, em grande parte, linguísticas. Não por acaso, há uma forte tendência a que sejamos coniventes e com o uso da linguagem, não apenas por meio do esvaziamento de conteúdo de termos como “fascista” ou “nazista”, que de propositalmente tão banalizados, perdem seu sentido, mas também por meio do constrangimento para que sejam adotadas formas setorizadas da linguagem, a exemplo chamada linguagem neutra. A ênfase no poder da linguagem é fruto exatamente da influência da Escola de Frankfurt do pensamento comunista contemporâneo. Para dar outro exemplo prático disso, massificou-se a ideia de que a escola educa, o que, na prática, esvazia o papel da família de educar e se terceiriza para o estado o poder de controlar a opinião moral das crianças. Na realidade, a escola não deve educar, mas sim ensinar. Quem educa é a família, mas quase não se vê mais quem fale sobre isso. 

O que a intelectualidade comunista aprendeu com a filosofia do Séc. XX foi que a linguagem tem o poder de moldar o mundo. Da forma que você fala, você pensa; e, da forma que você pensa, você age. Da fala ao comportamento, passando pelo pensamento, migrou-se o foco de ataque comunista da economia para os valores, de maneira que o maior adversário do comunismo não é o capitalismo, mas sim o cristianismo. Por isso, o comunismo detesta tanto a igreja e a família, as principais instituições cristãs. Vamos aprofundar este entendimento. 

Para compreendermos como a igreja e a família são as mais relevantes instituições de resistência contra o ataque comunista, é preciso que saibamos como funciona uma das mais importantes armas de destruição comunista: aqui, passo a explicar o coletivismo. A estratégica comunista é dividir as pessoas em grupo com o fim de cooptar militantes ideológicos para fins políticos: o homossexual para a militância LGBT; a mulher, para o feminismo; o negro, para o negrismo; o índio, para o indigenismo, e assim por diante – uma vez estando a população segmentada, impõe-se uma forma de falar, pensar e agir para o grupo. Pronto, do controle da linguagem para o do pensamento e deste, para o da ação – as pessoas se veem coletivizadas e destruídas em suas individualidades, já se tornaram massa de manobra comunista.

Você deve estar-se perguntando: mas o que isso tem a ver com a família e com a igreja? Ora, é no núcleo familiar e no ambiente da igreja cristã que os laços estabelecidos entre os membros se constituem como os maiores obstáculos ao sequestro intelectual que o comunismo quer promover ao colocar as pessoas nas categorias do coletivismo. Veja que o negrismo impõe que há uma forma específica do negro pensar, da mesma forma que faz com as demais vítimas do coletivismo. Se uma. Mulher, por exemplo, tiver um pensamento público independente do movimento feminista, logo ele sofrerá sanções sociais impostas pelo movimento ideológico. Nas igrejas cristãs e nas famílias, estes compartimentos são quebrados, pois todos entendem que são iguais. Aliás, o conceito de dignidade inerente a todas as pessoas, independentemente de cor, credo, nacionalidade, etc., provem das Escrituras, quando nos asseguram que todos foram feitos à imagem e semelhança de Deus e que, por isso, tem dignidade intrínseca, simplesmente pelo fato de serem humanos.

Não sejamos ingênuos. O comunismo quer destruir a família e a igreja. No entanto, no caso do Brasil, as armas começam sendo estrategicamente sutis. A igreja tem de se empenhar na conquista dos campos culturais e educacionais, do contrário a guerra será inglória. Enquanto a família e a igreja não entenderem que a arte, a linguagem, a literatura, os elementos do campo da educação e da cultura, são os que legitimam todas as demais políticas públicas, o comunismo continuará a destruir nossos jovens. Em outros artigos, aprofundaremos como essas lutas se dão de forma mais específica na educação, na família, no campo da fé, da sociedade, da liberdade e do governo. Por agora, é tempo de acordarmos e estarmos atentos!

Que Deus abençoe a todos!

Publicações Relacionadas

Outras Publicações

Devocional
Felipe Rodrigues

Pegue seu frasco e vá

Marta cuidava de tratar os convidados especiais que chegavam com a sua hospitalidade, enquanto Lázaro, seu irmão, se encontrava à mesa com Jesus e também

Leia mais