Enquanto um exército, eu disse EXÉRCITO, se esconde diante de um único inimigo, alguns dos irmãos de Davi aparecem na história apenas para prová-lo. Estes são os mesmos que, dentro de casa, davam tapinhas nas costas do menino ruivo quando ele trazia as boas novas de que havia matado um urso ou um leão em defesa das ovelhas do pai. Afinal, dentro de casa o pai é nosso, mas fora dali… Dentro de casa a valentia de Davi era importante, porque o resultado dela acabava sendo benéfico para toda a família. Menos um urso e um leão para perturbar suas vidas era lucro para todos, não é verdade?
Mas agora é hora do menino experimentar um campo fora das cercas de Jessé. Um campo que não é para pastagem, mas de guerra. O inimigo agora é racional e não irracional. Foi ao campo em obediência à voz do pai, que disse “vá saber sobre seus irmãos, como estão e leve alimento a fim de fortalecê-los.” Chegando por lá viu soldados confortavelmente escondidos, sem cicatrizes e ilesos diante da presente batalha. ‘Ué, estou no cenário errado’? Não Davi, você não está! Alguns de seus irmãos estão perigosamente despreparados para esse tipo de embate, porém, altamente munidos de palavras para tentar sumir com você daqui.
Pois é… Se não enfrentamos o inimigo certo colocamos em bandejas as cabeças dos “Joãos Batistas” quando, na verdade, deveriam ser as dos “Golias”. Manteremos o apedrejamento de mulheres ao invés de combatermos o adultério. Permaneceremos absolvendo espíritos malignos como os que agiam em Barrabás, enquanto crucificamos os que carregam o Espírito de Deus.