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Jesus Cristo, o pão da vida

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Pão é uma das palavras mais populares em qualquer idioma e é um dos mais populares alimentos em qualquer nação.

A Bíblia se refere a pão em nada menos de 392 versículos, sendo 315 na forma singular.

A célebre oração do Pai Nosso menciona o pão como sendo a necessidade básica da pessoa humana e deve ser buscado cotidianamente: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, Mt 6.11.

A celebração do Senhor, instituída por Jesus após a última páscoa, inclui dois elementos inseparáveis e insubstituíveis: pão e vinho.

Em qualquer  parte do mundo é possível encontrar pessoas nos mercados, padarias, lojas de conveniência, quiosques, quitandas, etc., à procura de pão.

Pão é um dos mais antigos e mais valiosos alimentos.

No capítulo seis e versículo 35 do Evangelho de João, o Senhor Jesus Cristo chama a Si mesmo de PÃO DA VIDA.

Das sete mais importantes declarações do Mestre, descritas no quarto Evangelho e conhecidas como os sete Eu Sou, essa é precisamente a primeira.

Essas sete declarações não são insignificantes. Jesus as expôs com o propósito de evidenciar Sua divindade pessoal. Ele não é como nós somos. Nós somos, a partir de nossa criação. Ele é eternamente, visto ser incriado e Criador.

Quando Jesus declarou aos judeus EU SOU, em Jo 8.58, o texto seguinte declara que Seus ouvintes pegaram em pedras para atirar sobre Ele. Eles entenderam que Jesus estava expressando claramente Sua divindade, ou seja, Ele é o Jeová do Antigo Testamento.

Um texto correlato, que merece ser lido, é Isaías 41.4,22. Que significa ser Jesus o Pão da Vida?

Em primeiro lugar, significa que Ele veio ao mundo a fim de suprir nossas mais profundas necessidades. Essas necessidades começam pela própria vida e passam necessariamente pelos alimentos.

Em segundo lugar, significa que não existe vida sem Cristo. Ele é a própria vida, Jo 14.6. “Nele estava a vida”, Jo 1.4. Ele é o doador da vida, incluindo a ressurreição, Jo 11.25. Ele nos dá vida em todas as dimensões, incluindo física, espiritual e eterna, Jo 10.10.

Em terceiro lugar, significa que devemos nos alimentar Dele, numa dimensão espiritual. O corpo se alimenta do pão natural; o espírito, do pão espiritual, que é Jesus. O corpo se alimenta pela boca; o espírito pelo ouvido, Rm 10.10. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”, Mt 4.4. Jesus é o Pão da Vida, que é também a própria Palavra de Deus, Ap 19;13. O capítulo seis de João abre com o extraordinário milagre da multiplicação de pães e consequente alimentação de uma grande multidão. Esse milagre tem o caráter de sinal e aponta transparentemente para a glória pessoal de Cristo, Jo 2.11; 20.30,31.

Em quarto lugar, significa que Jesus tanto pode prover alimento natural quanto espiritual. A multidão no deserto (Mc 6) foi duplamente alimentada. Fartou-se do pão nosso de cada dia e do alimento que edifica a alma. Jesus declarou ser o Pão vivo que desceu do céu, ou seja, Sua capacidade de alimentar as multidões resulta do fato de ser Ele um Ser divino e celestial.

Em quinto lugar, significa que Jesus é infinitamente superior a Moisés. Jesus é por excelência o supridor de nossas necessidades. Ele satisfaz completamente. Ele é um alimento superior ao temporário maná que caía no deserto, impossível de anular a mortalidade inerente a cada ser humano. Como PÃO VIVO Ele assegura imortalidade aos que Nele crêem. Essa imortalidade é a plenitude da vida eterna. Jesus esclareceu aos judeus que não foi Moisés quem doou o maná. O maná era um símbolo, um tipo, uma figura do próprio Cristo, no período de Sua encarnação. Qualquer pessoa podia recolher o maná que caía no deserto e isto não requer fé. Mas para ser espiritualmente alimentado por Jesus a fé é absolutamente indispensável. Além disso, como Pão, Jesus satisfaz a fome e também a sede, Jo 6.35. Isto não deve ser ignorado pelos que lêem a Bíblia Sagrada.

Em sexto lugar, significa que podemos e devemos nos identificar com Cristo. Quando comemos pão, ingerimos todo o seu conteúdo e permitimos que todos os seus elementos nutrientes se associem ao nosso organismo. Quando nos alimentamos espiritualmente de Cristo, recebemos que Dele provém. Nós passamos a nos tornar parte Dele. Há séculos se costuma dizer que “a pessoa é aquilo que come”. Pessoas que se alimentam mal vivem mal. O crente se destaca no mundo especialmente por ser bem alimentado no mundo espiritual. E quanto mais nos alimentamos, mais crescemos e prosperamos. O verso 57 de João 6 deve ser objeto de profunda meditação, devido às riquezas espirituais que o envolvem.

Em sétimo e último lugar significa que Jesus estava apontando para o Calvário, ao apresentar-Se como pão vivo que desceu do céu. Cada vez que celebramos a Ceia do Senhor, em comemoração à Sua morte redentora, lembramos os Seus sofrimentos, que podem ser avaliados ao pensarmos no penoso processo de fabricação do pão que vem para as nossas mesas. O pão moído, amassado, triturado e levado ao fogo torna-se um alimento vivo para nós. A morte de Cristo nos concede vida. A vida de Cristo nos sustenta. As palavras de Cristo nos vivificam. Graças ao Pai que nos permitiu conhecer a Cristo, o maravilhoso PÃO DA VIDA.

Texto original disponível em: http://prgeziel.blogspot.com/2011/05/jesus-cristo-o-pao-da-vida.html

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