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Florescer mesmo entre rochas

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“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Essa foi a passagem que marcou a vida de um pai pastor. Já para a mãe, que viveu cinquenta anos em casa pastoral cuidando de onze filhos e de uma imensa descendência, o texto que sustentava sua fé era o Salmo 121: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.”

Duas memórias, dois testemunhos, duas colunas de sabedoria transmitidas para as gerações seguintes. A vida cristã é isso: uma herança que não se limita a bens ou propriedades, mas se revela em exemplos de fé, confiança e esperança em Deus, mesmo em meio às pressões e adversidades.

A imagem da natureza nos ensina a mesma lição. Uma árvore pode estar imprensada entre rochas, aparentemente sufocada pelas circunstâncias, mas ainda assim dá folhas e frutos. Assim é a vida do crente que se mantém ligado ao Senhor: pode ser pressionado pela enfermidade, pela angústia ou pela injustiça, mas continua frutificando.

Não importa o que digam sobre você, importa como você reage ao que dizem. Muitas vezes, as acusações e calúnias se levantam não para destruir sua reputação, mas para minar sua fé, calar sua voz e roubar sua alegria. Mas a Palavra nos lembra que “ainda que a figueira não floresça, todavia eu me alegrarei no Senhor” (Hc 3.17-18). Alegria em Deus não depende de circunstâncias favoráveis, mas de uma aliança firme com Aquele que prometeu estar conosco até o fim.

Esse é um chamado para todo o Brasil de hoje. Em tempos de crises emocionais, Deus continua sendo Jeová Rafá, o Senhor que cura. Em tempos de pressões financeiras, Ele permanece sendo Jeová Jiré, o Deus que provê. Em tempos de instabilidade social e política, a promessa de Jeremias 31.3 ainda ecoa: “Com amor eterno eu te amei e com amor leal eu te atraí.”

O Brasil precisa de homens e mulheres que, mesmo diante das rochas da corrupção, da desigualdade e da desesperança, escolham florescer e dar frutos. Precisamos de famílias que não percam a consciência limpa diante de Deus, de filhos que herdem mais do que valores terrenos, e de gerações que sejam formadas na fé viva em Cristo.

A esperança não é ingênua: é uma convicção. O Brasil é do Senhor Jesus, e a promessa de uma nação transformada não depende de discursos humanos, mas de uma geração que insiste em orar, confiar e frutificar mesmo nas horas mais difíceis.

Assim como aquela árvore imprensada entre pedras, somos chamados a continuar vivos, verdes e férteis, porque a seiva que nos sustenta vem do Senhor da vida.


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