Provérbios 31:10 diz:
Que coisa incrível! Uma mulher que sabe reconhecer o valor de uma outra mulher!
A mulher virtuosa descrita em Provérbios 31 nos é apresentada como uma mulher de alto valor. Ela é rara como uma pedra preciosa. Por isso o texto questiona: “quem a achará?”. Uma mulher que reúne tantas qualidades! Físicas, espirituais, emocionais, intelectuais…
Diante disso podemos nos sentir tão expostas à sobrecarga de comparações, expectativas e críticas externas (e internas) que corremos o risco de identificarmos como uma ameaça quando vemos o brilho de outra mulher. Quem está diante de uma ameaça tende a assumir um comportamento defensivo.
Mas essa guardiã, sabia silenciar seu crítico interno e valorizar o exemplo de outra mulher.
A mãe do rei Lemuel qualifica essa outra mulher como virtuosa. Virtude, no original significa força, poder, eficiência, fartura, exército, habilidade. Uau! Definitivamente essa não é uma mulher fragilizada.
A cultura secular, tem o seu modelo de mulher “empoderada”: Ela é principalmente emancipada de suas responsabilidades junto à sua família e confrontadora em relação aos homens.
O modelo empoderado feminista considera a mulher fraca quando assume seu posicionamento de mulher na família enquanto guardiã no lar, mãe e esposa. Chega a dizer que esses papéis são um produto cultural idealizado por homens que desejam manter as mulheres em lugar de subordinação e opressão e perpetuar a situação de privilégio masculino. Uma visão de mundo pautada na rivalidade e na divisão. E isso reflete a cegueira no entendimento dos incrédulos que formularam essas conclusões, fruto da morte espiritual de pessoas que rejeitaram a luz da instrução bíblica.
A feminilidade, ou seja, aquilo que é próprio das mulheres, tem sido a décadas associado à fraqueza e à debilidade pelos valores seculares feministas.
Porém, à luz da revelação bíblica, essa mulher, a mulher virtuosa, nos é apresentada como uma mulher de alto valor: um modelo que parece evocar todos os elementos que nos tornam sublimes como mulheres. Como linhas que tecem a linda tapeçaria da mulher que teme ao Senhor: confiabilidade, bondade, disposição de cuidar, capacidade de planejamento e de execução do funcionamento da casa, do mundo dos negócios e dos cuidados consigo mesma. Generosidade, atenção com os que sofrem, sem falhar com as necessidades dos seus compõe uma linda trama, onde aparece ainda o carinho, a delicadeza e a estima. Ela evoca não por ser bonita exteriormente, mas por ser guiada por Deus, entre os seus e entre os que a cercam: respeito, elogios e admiração.
Vamos a partir de agora nos inspirar nessa linda composição para nos firmarmos como mulheres que temem ao Senhor e que são por Ele guiadas!