Veste-se de força e dignidade e ri sem medo do futuro. Provérbios 31:25
Que incrível é para a nossa geração tomar contato com o testemunho sobre uma mulher que viveu há tantos anos atrás e que, diferente muitas vezes de nós, não era uma prisioneira da ansiedade.
Seu trabalho, nem dentro nem fora do lar, não existia como uma armadura que desse a ela a ilusão de ser autossuficiente e independente. Muitas mulheres da nossa geração aprenderam a usar o trabalho como uma armadura, que dá a elas a falsa sensação de que são donas de si mesmas. A carreira por vezes é um motivo de orgulho e uma forma de exercício de poder, mas não era com isso que essa mulher, guardiã, se “vestia”.
A maneira como nos vestimos fala da maneira que queremos ser vistas.
Essa guardiã se vestia de força. Essa palavra indica poder, força material ou física, poder pessoal, social, político. Definitivamente essa mulher não se posicionava nem na esfera pública, nem na esfera privada de maneira fraca.
Ela também se vestia de dignidade, de honra. A palavra usada aqui remete a honra, esplendor, majestade, glória, excelência.
As mulheres de nossa geração comumente escondem suas almas ansiosas debaixo de armaduras , mas essa mulher tem um coração tão confiante, que ela literalmente, ri do futuro. Ela não se move por ansiedade. Não é o medo que a move, mas sim, a confiança.
A Palavra diz em 1 João 4.18, que o verdadeiro amor lança fora todo o medo.
Conhecer por experiência a dimensão do amor de Deus é o antídoto para o medo, que permite algo quase impensável… uma vida que sorri diante do futuro.
A ansiedade é uma resposta natural biológica, que prepara o corpo para reagir: lutar ou fugir, diante de estímulos ameaçadores. O nosso cérebro não sabe diferenciar objetivamente o que é um estímulo ameaçador ou não. De forma que, se acreditarmos que algo tem o poder de ameaçar nossa sobrevivência, ainda que seja um inseto, o nosso cérebro vai disparar o circuito de ansiedade… e hoje o que temos é um cenário de mulheres aprisionadas pelo medo.