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Não podemos ser prisioneiros da nossa própria liberdade

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            De que modo nós podemos expressar nossa convicção religiosa em um ambiente onde outras pessoas se comportam e pensam de maneira distinta e hostil?Essa pergunta tem feito parte do nosso cotidiano em todas as esferas de nossas vidas. Acreditar no que quiser e expor opiniões e ideias é um direito intrínseco inseparável de cada um de nós.

            A livre consciência é inviolável, de foro íntimo, sobre a qual ninguém pode legislar. Ninguém tem o direito de impedir que comuniquemos nossas crenças, e, muito menos, que definam a forma e como exteriorizamos nossa consciência. A liberdade de consciência está relacionada ao que cremos intimamente (e individualmente), e a expressão dessa liberdade é a manifestação do que realmente acreditamos.

            Refletir e expressar esses pensamentos livremente estabelece o direito individual. No mundo ocidental, em todas suas democracias, este direito é amplamente garantido (ou pelo menos deveria ser). No nosso país, as liberdades de expressão do pensamento e consciência são suportadas pela nossa Constituição Federal. Mas será que elas têm sido devidamente praticadas e garantidas?

            A liberdade religiosa, bem como sua expressão e manifestação pública, é oriunda da liberdade de consciência e consiste no direito de manifestar suas crenças e descrenças. Dito isso, precisamos ressaltar uma coisa: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias” (inciso VI, CF do Brasil).

           A invasão e profanação do ambiente de culto é algo inaceitável! A igreja é o Corpo Místico de Cristo e o cristão não pode ficar indiferente aos atuais e persistentes afrontes à Constituição Federal.  Não podemos compactuar com o engavetamento das leis humanas e com a aridez intelectual e espiritual de alguns “pastores”. Não podemos nos curvar ao que é contrário aos nossos princípios, os princípios bíblicos. Quem respeita a Escritura ama a Deus. Amar a Deus é praticar o princípio da sabedoria. Sabedoria verdadeira.

            Nós, como cristãos verdadeiros, entendemos que o amplo reconhecimento das liberdades individuais tem fundamento e argumento ontológico em Deus. Somos seres criados por Deus, e por direito de criação, recebemos aptidão para tomar nossas próprias decisões e fazer nossas próprias escolhas. Temos o direito de professar, pensar e acreditar no que quisermos, de acordo com nossa regra de fé.

            As liberdades individuais são prerrogativas do homem por direito de criação. A prática correta da legislação vigente deve ser respeitada. Se abrirmos mão dela, por um minuto que seja, estamos arriscando a liberdade desta e das futuras gerações. Não podemos ser coniventes com o incitamento de ódio contra nossa fé e o cerceamento da liberdade religiosa no nosso país. A negação desse confronto progressivo contra a Igreja pode gerar resultados e consequências assustadoras. A verborragia daqueles que deviam cuidar e garantir o cumprimento de nossas leis nos faz pensar que muito próximo está o final dos tempos. Mas enquanto estamos aqui, devemos lutar contra o inimigo. E lembrem-se: o inimigo não pode ser subestimado.

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