Menu

Promessas

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no facebook
Compartilhar no email

Parte do tempo acreditamos que as promessas de Deus têm mais a ver com os locais que estamos e pessoas que conhecemos do que, primordialmente, sobre aquilo que sairá de nós. Deus estava bastante interessado, primeiro, em gerar algo dentro e a partir de Abraão, do que nas coisas que ele o permitiria conquistar. Deus diz “darei a sua descendência essa terra”. Na sequência, descendência vem primeiro do que a terra. Sendo que nesse episódio, Abraão está exatamente pisando a terra da promessa, mas questiona a Deus sobre a tal descendência que Ele daria aquela terra, visto que nem filho Abraão tinha. Deus nos faz promessas e por vezes, talvez por inocência ou tendência do momento, depositamos em locais e pessoas a responsabilidade de abrir as portas e nos dar as oportunidades necessárias para que haja o cumprimento de algo que foi dito por ele. Amo quando Isaías escreve “De quem recebeu conselho para julgar bem, para que se lhe indique o caminho da justiça, {se lhe ensine a ciência} e se lhe mostre a via mais prudente?” (40.14). O profeta entendeu que Deus não necessita de conselho nem de ajuda de ninguém para fazer o que Ele quer e promete. Quando lemos as expressões “a sua descendência” ou “aquele que sairá de ti” percebemos a alusão que se faz a Cristo, que viria trazer a todos nós a plenitude dos tempos e cumpriria a promessa concedida a toda a humanidade desde a gênese de tudo. Deus não está interessado que o cumprimento das promessas promova lugares, pessoas ou nossos próprios nomes. A partir do encontro que temos com Cristo ele passa a morar em nós, através do seu Espírito, e deseja ser manifesto através de nossas ações. Paulo fala aos Gálatas que Deus o separou desde o ventre de sua mãe “para revelar seu Filho” na pessoa dele, a fim de tornar Jesus conhecido entre os gentios (1.15-16). O cumprimento da promessa não está sob o controle de terceiras pessoas, não enfatiza locais, nomeações e plataformas. Estas farão parte do processo, porém, são secundárias. Deus quer se mover em nossa sociedade na medida que revelamos o Cristo que está em nossas entranhas. Afinal, de que vale “pisar em certos lugares” sem que o Filho possa neles se manifestar?

Publicações Relacionadas

Devocional
Déborah Freire

A inquietação

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.”

Leia mais
Devocional
Paulo Maskote

E quando for a sua vez?

Sempre gostei de observar os detalhes do episódio em que Deus se acendeu numa sarça para atrair o até então, genro do Jetro. Para terra

Leia mais
Devocional
Adriana Goulart

Ore pelo que restou

“Portanto, ore pelo resto que ficou” Is.37.4 O cenário é desfavorável: o reino do Norte foi levado cativo e agora o opressor vem marchando em

Leia mais

Outras Publicações

Our Faith
Verônica de Souza

Think positive and experience new changes

“Finally, brothers and sisters, whatever is true, whatever is noble, whatever is right, whatever is pure, whatever is lovely, whatever is admirable—if anything is excellent

Leia mais
Our Faith
Verônica de Souza

Faith without deeds is dead

“As the body without the spirit is dead, so faith without deeds is dead.”(Tiago 2:26) We may not understand how certain things work in our

Leia mais