Seria inútil tentar identificar algo mais precioso neste mundo que a Igreja do Senhor Jesus Cristo, Seu Rebanho, Seu Corpo e Sua Noiva.
Ela foi estabelecida oficialmente em Jerusalém, no Dia de Pentecoste e desde então realiza a superior tarefa de adorar a Cristo, proclamar Sua Palavra, demonstrar o Seu poder e estender o Seu Reino.
“A Igreja reflete fundamentalmente a sabedoria e o propósito de Deus” [1]. Ela não é a continuação de Israel, tampouco uma nova religião, senão um povo escolhido, com propósitos e futuro predefinidos, segundo a soberana presciência do Pai Celestial.
É inegável a existência de uma guerra cruel movida por Satanás contra a verdadeira Igreja de Cristo, no entanto, o próprio Mestre tem, de antemão, lhe assegurado plena vitória (Mt 16.16-18). A Igreja existe como resultado direto da misericórdia, do sacrifício e da autoridade de Cristo.
Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo, da “Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue“; Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado, mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Rm 5:8; 1 Co 6:19-20) [2].
Cada filho de Deus deve pertencer a uma igreja local. Além disso, deve servir-lhe fielmente. Igreja não é um lugar de divertimentos, senão de compromissos, sobretudo compromissos de ordem espiritual.
Desde cedo as pessoas devem ser treinadas a estudar a Bíblia e descobrir o que ela ensina a respeito do sentido mais profundo de sua existência e de suas múltiplas atividades na Terra. Esta é a razão por que cada igreja deve manter com seriedade, devoção e inteligência sua(s) classe(s) de discipulado.
“O discipulado serve para dar, àqueles que crêem, uma base bíblica, apresentando-lhes as principais doutrinas da fé cristã; considerando que sua vida foi comprada com o sangue de Cristo, conservando assim, o fruto gerado pelo Espírito Santo.” Iniciar bem a vida cristã pode significar a garantia de um futuro promissor, de estabilidade espiritual e de produção de frutos abundantes para o Reino de Deus. Que a Igreja não descure o seu papel de sal da terra e luz do mundo (Mt 5.15-16) antes seja prudente e vigilante, não se deixando corromper diante dos muitos apelos do Inimigo, das muitas estratégias do mundo e das muitas oscilações daqueles que praticam uma religiosidade estéril.
A Igreja nasceu para triunfar e ninguém a pode impedir de que alcance seu objetivo, senão ela própria, caso venha a tornar-se estéril. A Igreja deve cultivar o seu amor a Deus, e a tudo que Lhe diz respeito, a partir de Sua mui bendita Palavra.
Deve amar-se a si mesma, ou seja, deve desenvolver entranhavelmente a prática do amor fraternal. Mas deve também amar os perdidos, os deserdados espirituais, os que, estando vivos, acham-se mortos diante de Deus.
A prática de Missões torna a Igreja mais unida, mais aquecida, mais motivada e mais digna de ser galardoada pelo Mestre e Senhor, no dia de Sua Vinda.
A Ele, glória para sempre e eternamente.
[1] Gary Hunt.
[2] Dennis Alan: http://www.estudosdabiblia.net/d40.htm Texto original disponível em http://prgeziel.blogspot.com/2010/