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Questões Relativas à Babilônia

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176. Qual é a Babilônia de Apocalipse 17?

Aparecem duas Babilônias em Apocalipse, respectivamente nos capítulos 17 e 18. A primeira é a Babilônia religiosa, a mística. A segunda, do capítulo 18, é a literal, a política, a comercial. No Antigo Testamento vários profetas, entre eles Isaías, Jeremias, Ezequiel e Habacuque, profetizaram sobre a Babilônia. Deus utilizou essa cidade pecadora como instrumento de punição e disciplina, especialmente em relação a Israel.

Em Apocalipse, vemos que João é convidado pelo anjo para testemunhar a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas (povos e nações). Na visão, ele é conduzido em espírito a um deserto (lugar mundano, corrupto) e vê uma linda mulher montada em uma besta vermelha, sendo esta coberta de nomes blasfemos com sete cabeças e dez chifres. A mulher, ricamente vestida e adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas, segurando um cálice de ouro, impressiona o apóstolo (Ap 17.1-5).

Essa mulher será a igreja submissa ao Anticristo no tempo da Tribulação e Grande Tribulação. Quanto a esses dois períodos, observe Daniel 9.27:

E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana,fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação.

Quanto ao texto acima, alguns estudiosos entendem que uma semana corresponderia a sete anos, período de duração da Tribulação. A Grande Tribulação, nesse caso, ocorreria na última metade desse período, após a metade da semana em que o Anticristo fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares, como dito no versículo acima.

A besta em que a mulher de Apocalipse 17.3 está montada é o Anticristo. Em outras palavras, o Anticristo conduzirá a mulher (a igreja) por todos os lugares no seu império ditatorial sobre a terra. A beleza da mulher representa a glória, o esplendor, o poder que essa igreja terá durante os últimos dias. Ela será poderosa, pujante, esnobe, carismática, tendo como parceiro o Anticristo. Será uma igreja superpopular com dimensões universais (Ap 17 .15).

Em seguida, em sua visão, João contempla a mulher embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (Ap 1.7.6). Essa igreja prostituta (Ap 17.1) não é a Igreja esposa do Cordeiro (virgem). O Anticristo a utilizará como braço mortífero para eliminar os santos do Senhor. Milhares de salvos, entre os quais a maioria dos judeus, serão mortos en1 nome do sistema religioso vigente na Grande Tribulação. Eles são os mártires mencionados em Apocalipse.

177. Qual é a Babilônia do capítulo 18 de Apocalipse?

Esse capítulo descreve em detalhes o poder político, comercial e financeiro da grande Babilônia. Assim como no passado ela foi a capital de um império mundial que dominou, invadiu, destruiu, roubou e escravizou poderosas nações, nos últimos dias a Babilônia exercerá um poder muito maior do que nos dias gloriosos de Nabucodonosor, um dos seus maiores líderes.

O quadro profético vem sendo desenhado fielmente de acordo com a vontade divina. A união dos povos, a formação de blocos econômicos fortíssimos, o surgimento de uma administração central, única, com poderes especiais sobre o mundo inteiro têm sido analisados, estudados e considerados diariamente. A implantação de uma moeda única, um sistema monetário globalizado, já está ocorrendo em diversos países. E a Babilônia de Mamom (deus das riquezas).

A despeito de toda a opulência, do poder político e econômico que ela terá no fim dos tempos, o apóstolo João contempla os reis da terra (Ap 18. 9) – negociantes, grandes empresários, empresas multinacionais, grupos financeiros globais, líderes e governantes dos povos e das nações – gritarem desesperados: Ai! Ai daquela grande Babilónia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo (Ap 18.10).

178. Qual é a relação entre o Anticristo e a Babilônia?

Observamos que o Anticristo estabelecerá uma relação pessoal, íntima, muito especial com a Babilônia religiosa de Apocalipse 17. Com respeito à segunda Babilônia, esse líder diabólico também se relacionará com ela, na dimensão política e econômica. Corno ditador mundial, o Anticristo precisará firmar alianças para  sustentação política e comercial do seu império.

As profecias bíblicas indicam que o Anticristo no início do seu governo prometerá paz, segurança, estabilidade econômica e prosperidade a todos. Inicialmente seu sucesso será patrocinado pelo sistema espiritual da Babilônia. As pessoas terão casas, veículos, dinheiro suficiente para cornprar, vestir, comer e divertir-se. Provavelmente, todas terão plano de saúde, seguro de vida e outros beneficias. Será a glória da Babilônia política e comercial. Entretanto, como declaram as Escrituras, quando todos disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição (1 Ts 5.3).

Da mesma forma como no passado Deus julgou e condenou a Babilônia, orgulho das nações, no fim dos tempos ela será condenada e destruída pela mão do Senhor. Por isso, João, assustado, ouviu as palavras angelicais: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo) e refúgio de toda ave imunda e aborrecível! (Ap 18.2).

Este texto é parte da obra “Mistérios do Apocalipse”. A obra integral pode ser adquirida em:  

https://loja.editoracentralgospel.com/centralgospel/livro-os-misterios-do-apocalipse-000197

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