A vida com Deus é o resultado do amor dEle por nós: Nós amamos porque ele nos amou primeiro (1 João 4:20 – leia também Filipenses 2:13). Somos atraídos por Sua graça, que desperta em nós gratidão pela salvação em Cristo e vontade de ter intimidade com Ele. A verdadeira comunhão com Deus, portanto, é resultado do grande amor de Deus que nos alcança todos os dias e desperta em nós o desejo de anunciar essa graça maravilhosa ao mundo.
Para quem ama a Jesus, manter comunhão com Ele é o mais importante, pois só Ele nos realiza por completo e nos aperfeiçoa (Colossenses 2:9-10). Ser humano algum pode nos suprir e realizar totalmente nas áreas física, emocional e espiritual: O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus (Filipenses 4:19).
A comunhão diária com o Senhor move em nós amor, fé, paz, alegria, transformação de mente, santificação, esperança, bondade, humildade, perdão, contentamento, perseverança, domínio próprio e um conjunto de atitudes para Lhe agradar. A vida com Deus estabelece confiança e entrega total do viver em todas as situações e em qualquer momento, sabendo que Ele cuida de cada detalhe do nosso viver e nos orienta segundo Seu querer.
Para que vivamos nesse nível, precisamos nos livrar de toda culpa, perdoar, andar de cabeça erguida diante do mundo espiritual, sabendo que já fomos justificados em Cristo. Conscientes de quem somos em Cristo e do Seu amor por nós, precisamos apenas orar, meditar na Bíblia, praticá-la e estar atentos constantemente ao que o Espírito Santo nos mostra e ensina no dia a dia. Isso é o que torna forte nosso vínculo de comunicação com o Pai, que nos leva ao conhecimento de Sua vontade e à santificação.
Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos (Hebreus 12:14-15).
A vida com Deus desperta o desejo por aprender Sua Palavra e vivenciá-la, pois ela é a resposta para todas as questões da vida e regra de conduta e fé (Salmo 119:105). A intimidade com Deus também move em nosso espírito a vontade incontrolável de adorá-Lo com palavras, orações, louvores e atitudes; o desejo de servir-Lhe com os nossos dons e bens que Ele mesmo nos concede, sendo bênção em Seu Reino; a necessidade ardente no coração de ajudar outros a também se libertarem da opressão deste mundo, levando-os a encontrar a salvação, paz, alegria e respostas que só há em Jesus Cristo pela graça de Deus: A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz (Romanos 8:6).
Comunhão com Deus, portanto, não é emocionalismo, gritos e choradeira em alguns momentos (embora não seja errado deixar a emoção fluir em determinadas situações), mas é uma busca contínua de intimidade com Deus para se unir a Ele em espírito, alma e corpo, estar em plena sintonia para ouvi-Lo e caminhar em direção à santificação, cumprindo Sua vontade neste mundo. A genuína comunhão com Deus nos leva ao equilíbrio, pois não nos deixa ser controlados nem pela emoção nem pela razão, mas pela fé: Mas o meu justo viverá pela fé (Hebreus 10:38).
*Este texto é parte da obra “NO DIVÃ COM A DRA. ELIZETE MALAFAIA – VIDA COM DEUS. Adquira a obra integral em https://loja.editoracentralgospel.com/centralgospel/livro-no-diva-viva-com-deus-000478