Desde há muito somos conhecidos como evangélicos, ou seja, como pessoas que creem no Evangelho, que aceitam o Evangelho, seguem-no, com ele se identificam e estão comprometidos.
Evangelho significa o conjunto de boas novas, boas noticias que o Céu tem enviado para a Terra, mediante a Pessoa augusta do Senhor Jesus.
O Evangelho não é uma teoria para ser discutida, senão uma mensagem para ser crida (Mc 1.15).
Quem crê no Evangelho é, pelo Espírito de Deus, compelido a servir a Deus no Evangelho (Rm 1.9; Fp 2.22), e nele trabalhar em favor dos que não o conhecem (Fp 4.3).
O Evangelho não precisa de intelectuais ou de empresários para fazerem dele uma empresa humana. Precisa, sim, de cooperadores fiéis (I Ts 3.2), que o façam expandir-se por todo o mundo, através do ministério da pregação (Mc 16.15).
A Obra Missionária é a difusão do Evangelho, aqui, ali e além. Ela começa quando as pessoas chegam às outras no Evangelho (II Co 10.14).
Evangelho não significa um kit de ordenanças, impossíveis de serem executadas e serem produtoras de consciências sempre cheias de remorsos, pois ele é o Evangelho da graça de Deus (At 20.24).
Evangelho não é a glorificação do homem, não é a deificação da criatura, não faz a apologia do humanismo, pois ele é o Evangelho da glória de Deus (II Co 4.4).
O Evangelho se destina aos miseráveis, aos perdidos, aos espiritualmente destruídos, pois é o Evangelho da salvação (Ef 1.15).
Ele é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16), porque não é palavra de homens mortais, senão o Evangelho do Filho de Deus (Rm 1.9)
O mundo está mergulhado na violência, no ódio e na guerra por ignorar o Evangelho da paz (Ef 6.15). De tal maneira Paulo se comprometeu com ele que chegou a denominá-lo de nosso evangelho (II Co 4.3).
A Igreja não pode esquecer de anunciar aos homens o amor do Evangelho (Mc 8.35; 10.29). Os pregadores precisam ocupar-se de proclamar as bênçãos do Evangelho (Rm 15.29). Como resultado dessa pregação os ouvintes alcançam a fé do Evangelho (Fp 1.27). Essa fé permite que as pessoas deixem o mundo de trevas, de escuridão espiritual inominável e mergulhem, felizes, na luz do Evangelho (II Co 4.4). Na linguagem bíblica mentira é treva, verdade é luz. Daí a necessidade de conduzir os homens para a verdadeira luz que é a verdade do Evangelho (Gl 2.5, 14).
Que os púlpitos não sejam usados para promover artistas, exaltar personalidades, promover calouros, senão para testemunho e defesa do Evangelho (At 20.24; Fp 1.17).
Quando todas as esperanças pertinentes ao mundo murcharem, restará a esperança do Evangelho (I Co 9.23). Que nela – e nele estejamos confirmados (Ef 6.19), sabendo que isto produzirá o proveito do Evangelho (Fp 1.12).
Assim seja, sempre e sempre, para glória do nome de Cristo, princípio e fim do Evangelho (Mc 1.1). Texto original disponível em http://prgeziel.blogspot.com/2011/