Tenho encontrado muitas pessoas, muitas mesmo, que estão fazendo alguma coisinha para Jesus e chamam isto de sacrifício.
Penso que deveríamos ser mais honestos, mais verdadeiros, mais transparentes e mais humildes.
Ir à Casa de Deus 3 ou 4 vezes por semana não pode ser chamado de sacrifício.
O sacrifício não é visitar 3 ou 4 doentes no hospital.
O sacrifício não pode ser dobrado uma vez ou outra o valor da oferta, regularmente baixo.
Será sacrifício pregar por 50 minutos, cantar 2 ou três hinos, ficar em pé para ouvir a leitura da Bíblia?
Muitos estão confundindo esforço com sacrifício.
Dirigir um carro não é um sacrifício. Para muitos, o sacrifício é comprar o carro.
Sacrifício não é dedilhar as cordas de um instrumento. Isto é apenas esforço. O sacrifício deve ser passar muitos anos aprendendo a tocar.
Sacrifício não é ler 2 capítulos da Bíblia. O sacrifício foi produzir esses capítulos, em condições ruins e absolutamente desconfortáveis, ao contrário de hoje, a Era da Informática.
Não chamemos de sacrifício aquilo que é mero esforço de nossa parte.
O sacrifício não é aceitar a Jesus. O Sacrifício foi a entrega total do Filho de Deus por nós.
Sacrifício não é viajar de jato puro de uma capital para outra. O sacrifício foi Paulo fazer 3 viagens missionárias quando não havia aviões, nem locomotivas, nem automóveis, nem motocicletas.
Sacrifício não é receber uma crítica pelos jornais, devido a um deslize qualquer.
O sacrifício é ser amarrado ao tronco de uma cadeia, por causa do poder de expelir demônios.
Deixemos de lado a insignificância de nosso esforço – e consideremos a magnitude de SEU sacrifício.
Nunca esqueçamos que “Cristo, nossa Páscoa, foi SACRIFICADO por nós”. I Co 5.7.
Texto original disponível em https://prgeziel.blogspot.com/2007/10/esforo-e-sacrifcio.html